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Dayan Lazzaretti Empreender no setor fitness: desafios e tendências

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O setor fitness já vinha em franco crescimento antes da pandemia. (Foto: Reprodução)

É indiscutível que a pandemia e o que se convencionou chamar de “novo normal” foram responsáveis por grandes crises em vários setores. Um dos mais afetados com as primeiras medidas de lockdown foram as academias e o mercado fitness em geral. Contudo, nunca se falou tanto sobre a importância da atividade física para manter a saúde – não só física, mas também mental – e o bem-estar.

O setor fitness já vinha em franco crescimento antes da pandemia. O que essa reabertura nos mostrou é uma mudança significativa no quesito segmentação, que se expandiu consideravelmente. As academias tradicionais agora se deparam com o aumento do número de academias low cost – com treinos livres, tecnologia, capacidade de investimento, e assim grande volume de clientes, mensalidades bem acessíveis – e academias premium, que oferecem equipamentos de altíssima tecnologia e atendimento mais individual a um número menor de clientes.

Por isso, uma das questões imperativas para quem deseja empreender nesse mercado é o posicionamento. É necessário pensar como ocupar um lugar diferenciado em meio às inúmeras opções que há para o grande público. Enquanto as academias tradicionais oferecem acolhimento e resultado, as low-cost se baseiam na equação estrutura/preço. Já as academias premium, por sua vez, visam ao público que busca exclusividade, serviços e ambiente diferenciado, sem se importar com o preço a pagar.

Além disso, cresceram significativamente o número de pequenos studios, porque há uma clientela que prefere um atendimento mais privativo e totalmente personalizado, geralmente individual. Os studios surgem dentro de uma tendência forte entre os profissionais de educação física: o atendimento a nichos específicos, como clientes da terceira idade, adultos em busca de bem-estar e redução de estresse, atletas amadores que precisam de melhor condicionamento físico, jovens que precisam de reeducação postural, entre outros.

Um fenômeno que também ganhou força desde 2020 foram os serviços de treinamento online. Algumas plataformas chegam a ter milhares de usuários que praticam atividades físicas de baixo, médio e alto impacto por meio de aulas gravadas ou aulas ao vivo transmitidas simultaneamente para o Brasil inteiro. Não há ainda muitos dados nem estudos sobre esse novo setor, contudo parece muito promissor num momento em que as pessoas estão cada vez mais acostumadas a trabalhar e estudar em casa. Por que não incluir as atividades físicas nesse pacote online como um complemento ou até mesmo um substituto da academia tradicional?

As academias hoje têm mostrado uma valorização à importância da arquitetura e da ambientação. O layout básico já não é mais atrativo ao público, além de não oferecer as condições ideais para uma qualidade de vida no local de trabalho para a equipe que lá atua. O espaço precisa ser convidativo, agradável, propício à busca pelo bem-estar.

A verdade é que o mercado fitness está aquecido e, com isso, nos deparamos com um problema compartilhado com vários outros setores: a falta de profissionais qualificados. Um dos grandes desafios nos próximos anos será formar educadores físicos, personal trainers e instrutores capacitados para atuar nessa área em franca expansão. Além disso, os empreendedores precisam encontrar soluções para reter os talentos que já fazem parte da sua equipe, uma vez que a concorrência pelos melhores profissionais está cada vez mais acirrada. Por mais moderna que uma estrutura seja, sem pessoas treinadas e competentes não existe uma academia, nem studio, apenas uma sala sem alma.

Dayan Lazzaretti – Federasul Divisão Jovem
Empresário do setor Fitness
Diretor Zest Importação e Comércio
Diretor Comércio Exterior – CIC São Marcos
Conselheiro CREF2/RS – Conselho Regional de Educação Física

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https://www.osul.com.br/empreender-no-setor-fitness-desafios-e-tendencias/ Empreender no setor fitness: desafios e tendências 2022-07-22
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