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Por Redação O Sul | 11 de fevereiro de 2016
Em 2015, o saldo do emprego formal no agronegócio, medido pela diferença entre trabalhadores admitidos e desligados, foi negativo no Rio Grande do Sul. No ano, houve uma perda de 3.983 postos de trabalho. Como resultado desse movimento, estima-se que o estoque de empregos formais celetistas no agronegócio gaúcho tenha decrescido 1,2% no último ano. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (11) pela FEE (Fundação de Economia e Estatística do Estado).
Em 2015, o agronegócio participou com cerca de 12% do emprego formal celetista total do Estado. Apesar da queda, o Rio Grande do Sul manteve a quarta posição no ranking nacional das unidades da Federação com mais empregos no setor (7,5% do total).
A maior parcela dos empregos do agronegócio gaúcho está situada no segmento “depois da porteira” (61,2%), que registrou queda de 0,6% em 2015 (-1.232 postos de trabalho). Os setores com maior saldo negativo nesse segmento foram os de fabricação de produtos intermediários de madeira (-816 empregos), fabricação de conservas (-767 empregos) e curtimento e preparações de couro (-490 empregos).
Na contramão da crise, o destaque positivo foi o setor de abate e fabricação de produtos da carne, cujo estoque de emprego cresceu 1,6% em 2015 (941 postos de trabalho).