Quinta-feira, 25 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 18 de março de 2021
Durante a pandemia, com as restrições de fechamento de estabelecimentos, o serviço de tele-entregas teve um salto de demandas. Uma empresa que atua há 14 anos na área, praticamente triplicou o quadro funcional.
As entregas por encomenda já movimentavam o mercado em 2007, quando o Lucas decidiu abrir a empresa dedicada ao ramo. Em 2020, as restrições impostas pela pandemia fizeram o delivery se destacar. Um serviço essencial que colaborou para empreendedores que tiveram prejuízos com o negócio fechado.
“Foi uma alternativa que vários empreendedores de vários segmentos acharam para manter o seu faturamento ou parte dele. O pessoal começou a investir mais na tele-entrega e no serviço de entrega”, afirmou o proprietário da empresa, Lucas Guimarães.
Hoje o sistema de entregas é todo coordenado por uma central que distribui os pedidos conforme a localização dos motoboys. Além de terceirizar o serviço para restaurantes, a empresa também atende pessoas físicas, com o cliente podendo acompanhar toda a execução do serviço pelo celular. “O crescimento foi muito grande e está bem valorizado. Hoje em dia ele está se mantendo em um nível bem atrativo”, relatou o motoboy Cristiano Passos.
Em 2019, foram 72 mil entregas realizadas. Em 2020, esse número saltou para 120 mil entregas, um aumento de 120%. E se os pedidos continuarem na tendência desse começo de 2021, a expectativa é que o negócio chegue às 250 mil entregas anuais.
Além do aumento expressivo das entregas, o que cresceu também durante a pandemia foi o número de motoboys. Só na empresa do Lucas foram mais de 100 colaboradores contratados de um ano para cá. E boa parte desse novos entregadores enxergou na moto uma alternativa para superar o desemprego. Esse é o caso da Michele Paz, que foi a primeira mulher contratada como entregadora na empresa. Hoje já são oito motogirls atuantes.
“Eu trabalhava no shopping, e aí fiquei desempregada também. Peguei o seguro desemprego e quando acabou o seguro foi quando eu entrei nesse meio. É um ramo até então que tinha muito preconceito, mas eu fui muito bem aceita e recebida”, disse a motogirl Michele Paz.
Com quase 15 anos de atuação, a empresa do Lucas tem como meta abrir franquias e expandir as fronteiras das entregas para além de Porto Alegre e Região Metropolitana.