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Mundo Empresa que produz maconha medicinal vai lançar ações na bolsa de Londres

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Um número crescente de países na Europa legalizou ou planeja legalizar a cannabis para uso medicinal. (Foto: Reprodução)

A produtora de maconha medicinal Freyherr International planeja fazer uma listagem de ações na bolsa NEX, em Londres (Reino Unido), divulgou a companhia nesta sexta-feira (12). Um número crescente de países na Europa legalizou ou planeja legalizar a cannabis para uso medicinal, incluindo o Reino Unido e a Alemanha. Alguns Estados dos EUA também legalizaram a maconha para uso medicinal, enquanto o Canadá legalizou a maconha recreativa no ano passado. As informações são da agência de notícias Reuters e do jornal O Globo.

A Freyherr International é a matriz britânica de uma empresa com sede na Eslovênia, que cultiva cannabis e produz concentrados e extratos derivados da planta. Uma das primeiras produtoras de maconha a ser listada em Londres, a Freyherr solicitará a admissão à NEX Growth Market, com o primeiro dia de negociação previsto para 30 de julho, informou a empresa em comunicado.

A oferta da Freyherr consiste em 2,53 milhões de ações ordinárias, representando cerca de 10% do capital social da empresa.

A Freyherr disse que usará os recursos para atualizações de instalações e novos equipamentos. A empresa opera principalmente na União Europeia.

Em 2028, o mercado europeu de cannabis poderá valer 123 bilhões de euros, segundo a empresa de inteligência de mercado Prohibition Partners.

Maconha para uso medicinal no Brasil

No mês passado, o diretor-presidente da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), William Dib, disse acreditar que até o final de 2019 o plantio de maconha para uso medicinal e em pesquisas estará liberado no Brasil.

No final de uma audiência sobre o tema, realizada em 11 de junho, Dib afirmou que, devido ao fato de uma plantação de maconha demorar seis meses para dar a primeira florada (e possibilitar a extração do óleo usado como remédio), as empresas deverão optar, primeiramente, pela importação de insumos para, em seguida, produzir medicamentos por meio do próprio cultivo.

A gente acredita que até o final do ano teremos a legislação publicada e pronta. Se a empresa já tem o terreno, e é só uma questão de adaptação, ela fará isso rápido. Em seis meses, teria a primeira florada e poderia começar a produzir”, afirmou.

O presidente ressaltou que as empresas que optarem por trazer o insumo de outro país poderão começar a comercializar “no dia seguinte” os medicamentos à base de cannabis. No entanto, até se consolidar, no território brasileiro, uma indústria de plantio da maconha, “vai levar um tempo”, disse Dib.

Não importa se é a indústria nacional ou internacional (que vai dominar o mercado brasileiro), o que importa é quem se viabilizar primeiro. Pode começar pelo plantio, mas pode começar pela importação do insumo e produzir aqui. Isso seria tão rápido quanto (começar pelo plantio). Por quem? Por todo mundo que tem laboratório.”

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https://www.osul.com.br/empresa-que-produz-maconha-medicinal-vai-lancar-acoes-na-bolsa-de-londres/ Empresa que produz maconha medicinal vai lançar ações na bolsa de Londres 2019-07-13
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