Domingo, 23 de novembro de 2025
Por Redação O Sul | 4 de junho de 2016
Suspeito de ligações com terroristas, o empresário libanês Ibrahim Chaiboun Darwiche usa tornozeleira há uma semana e está sendo monitorado pela PF (Polícia Federal), em Chapecó (SC). Darwiche, que é dono de um restaurante na cidade, está proibido de adquirir ou portar armas, ter acesso a explosivos e não pode viajar sem comunicação prévia à PF.
Ele também não pode frequentar aeroportos e escolas e sua comunicação pela internet ou telefone está sendo controlada. O empresário ficará sob vigilância pelo menos até os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. A ordem partiu da juíza substituta da 2 Vara Federal de Chapecó, Heloisa Menegoto Pozenatto, atendendo a pedido do Ministério Público Federal.
Investigação da Polícia Federal apontou que Darwiche adotou um comportamento diferente depois de viajar para a Turquia, no início de 2013. Ouvido pela PF, sua mãe relatou que ele aparentava estar sob influência de outras pessoas.
O empresário alegou não ter saído de Istambul durante o período no exterior, mas a PF apurou que ele ficou 87 dias na Síria, em uma cidade tomada pelo Estado Islâmico. O fato que levantou as suspeitas iniciais foi a postagem de um vídeo na internet enaltecendo a ação terrorista contra a revista de humor Charlie Hebdo, em Paris (França). (AE)