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Geral Empresário Rogério Fasano faz transplante de fígado e promove campanha para aumentar doações de órgãos

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O empresário Rogério Fasano, dono do restaurante Gero Fasano, de São Paulo, se recupera de um transplante de fígado. (Foto: Reprodução)

O empresário Rogério Fasano, dono do restaurante Gero Fasano, de São Paulo, que se recupera de um transplante de fígado, iniciou uma campanha em favor da doação de órgãos ao publicar um anúncio defendendo a prática. O movimento no procedimento registrou forte queda durante boa parte do período da pandemia da Covid-19.

Em sua rede social, o empreendedor fez um apelo para que as pessoas façam sua parte para doar órgãos e salvar mais vidas. Ele cita quem fica nas filas de espera para uma doação, como aconteceu com ele mesmo. Fasano também comentou que, em termos de doação de órgãos, quem faz a diferença é cada pessoa.

No período da pandemia, a partir de 17 de março até 30 de junho, houve uma redução de 33% na doação de órgãos para transplantes, segundo levantamento da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO). Publicação da entidade informa que houve 49% de queda no número de transplantes de todos os órgãos e 45% no número de inscrições em lista.

De acordo com o presidente da ABTO, José Huygens Garcia, no trimestre de julho a setembro, porém, já se observa uma recuperação nos números, que estão sendo atualizados e devem ser divulgados ainda nesta semana. “Já se pode notar a recuperação”, adiantou Garcia. “No Nordeste houve redução de até 70%”, alertou. “No Sudeste e Sul o impacto foi menor”, prosseguiu.

Garcia afirmou que o sistema brasileiro de transplantes de órgãos “é transparente e confiável”. De acordo ele, “não há privilégios nas listas. Todos têm respeitadas as suas inscrições e não há como burlar o sistema”, afirmou. “Isso é importante para que a população saiba que o sistema funciona de maneira transparente”, ressaltou o presidente da ABTO.

O vice-presidente da entidade, Gustavo Fernandes Ferreira, em artigo publicado na revista da ABTO, relatou que “houve uma discreta recuperação da atividade de transplantes no país, com estabilização nos números, desde final de março”. Segundo Ferreira, há uma disparidade regional importante, com as regiões Norte e Nordeste mais impactadas durante a pandemia. “Quando avaliamos o impacto por órgão, o pulmão foi o mais impactado (85%), seguido do pâncreas (65%), coração (62%), rim (50%) e fígado (39%)”, apontou.

Dados da publicação mostram ainda que de janeiro a junho de 2020 houve no país 148 transplantes de coração, 979 de fígado, 61 de pâncreas, 35 de pulmão, 2.409 de rim, num total de 3.632. Desses, 274 foram doadores vivos e 3.358 de falecidos. Houve ainda procedimentos de córnea (3.963) e 1.302 de medula óssea no período, segundo dados da ABTO.

Já contando com números de procedimentos durante a pandemia, segundo alerta a ABTO, os dados apontam para queda nos transplantes com doador vivo, tanto de rim (58,5%), quanto de fígado (23,6%). As primeiras avaliações sobre esta redução são de que a queda ocorreu “para evitar o risco do doador adquirir Covid-19 durante a internação, para o procedimento”, diz a ABTO.

De acordo com análise da publicação, o semestre teve, comparado ao primeiro semestre de 2019, uma diminuição no número de transplantes de fígado (6,9%), rim 18,4%), coração (27,1%), pulmão (27,1%), pâncreas (29,1%) e, “de forma mais acentuada” no transplante de córneas (44,3%) provocada “pela suspensão das atividades de grande parte dos serviços”. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

 

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