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Notícias Empresários garantem que não há risco de desabastecimento nas farmácias e supermercados de Porto Alegre

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"Não há motivo para angústia", declarou o prefeito após reunião com representantes do comércio. (Foto: EBC)

Durante reunião nessa terça-feira (17), o prefeito Nelson Marchezan Júnior ouviu de empresários do segmento de farmácias e supermercados a garantia de que não há risco de desabastecimento em Porto Alegre, apesar do aumento nas busca de determinados produtos por consumidores alarmados com uma possível crise no comércio devido aos impactos da expansão do coronavírus. A conclusão é de que tal temor é infundado.

“A angústia de algumas pessoas é sem motivo, pois não haverá restrições de atendimento”, declarou o chefe do Executivo. “O que pode ocorrer são pequenos atrasos na chegada do produto aos estabelecimentos e na reposição das gôndolas.”

Conforme o diretor da rede Zaffari, Cláudio Luiz Zaffari, a sensação de falta de produtos é uma questão pontual: “Estamos com a capacidade em dia. Se as indústrias continuarem produzindo de forma habitual no interior do Estado, a situação continuará normalizada.

O diretor da Agas (Associação Gaúcha de Supermercados), Ademar Cappellari, seguiu na mesma linha: “As unidades estão com capacidade operacional para repor os produtos nas prateleiras”.

Em relação às denúncias de preços abusivos na venda de produtos como álcool-gel, máscaras cirúrgicas e luvas, o diretora do Procon municipal, Fernanda Borges, assegura que o órgão está mobilizado para monitorar possíveis irregularidades. “Intensificamos a fiscalização e estamos monitorando se os estabelecimentos aumentaram os preços apenas na revenda ou se o produto foi comprado mais caro da indústria devido à alta demanda”.

Também participaram do encontro diretores das redes Unisuper, Asun e Grande do Sul, além de representantes do Conselho Regional de Farmácia, Associação Nacional dos Farmacêuticos Magistrais e Sindicato de Farmácias do Rio Grande do Sul. Por parte da prefeitura estiveram presentes o secretário de Relações Institucionais, Christian Lemos, o titular-adjunto da Saúde, Natan Katz, e o vereador Mauro Pinheiro (Rede).

Outros segmentos

Também esteve na agenda uma reunião com representantes de outros segmentos do comércio, tendo como foco estratégias que evitem o alastramento dos casos de contaminação por coronavírus. Dentre as ações estão a criação de um canal permanente de comunicação da prefeitura com empresários e dirigentes de entidades, fechamento de cinemas e teatros, redução na lotação de restaurantes e na circulação em lojas e shoppings centers, bem como a permanência de portas e janelas abertas nos estabelecimentos.

“Neste momento, temos que ter serenidade e coragem para fazer o que precisa ser feito”, ressaltou Marchezan. “A cidade precisa parar para que possamos superar este momento. São importantes medidas como o isolamento voluntário, a higienização e focar nas pessoas idosas.”

O presidente da Federação Nacional das Empresas Exibidoras Cinematográficas, Ricardo Difini Leite, concorda com o fechamento das salas de cinema: “Já havíamos decido que esta era a melhor solução, mas não podíamos tomá-la unilateralmente. Agora com o decreto da prefeitura poderemos fechá-las. Defendo que o governador faça algo semelhante, em nível estadual”.

Enviaram representantes ao debate a CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas) da capital, FCDL (Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Rio Grande do Sul), Sindilojas, Associação Brasileira da Indústria de Hotéis-RS, Fiergs (Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul) e Associação Brasileira de Bares e Restaurantes-RS, além do Sindicato das Empresas Exibidoras e Cinematográficas e do diretor do grupo GNC Cinemas.

(Marcello Campos)

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