Terça-feira, 30 de abril de 2024

Porto Alegre
Porto Alegre, BR
21°
Thunderstorm

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Geral Empresas como a General Eletric e a Boeing, e o governo dos Estados Unidos são alvo de hackers iranianos e chineses

Compartilhe esta notícia:

O movimento reflete uma mudança na atitude de Washington em relação a Pequim. (Foto: Reprodução)

Empresas americanas, como Boeing e General Electric, e órgãos do governo nos Estados Unidos foram alvo de ataques agressivos de hackers iranianos e chineses, o que especialistas em segurança acreditam ter sido estimulados pela retirada do presidente Donald Trump do acordo nuclear do Irã no ano passado e conflitos comerciais com a China. Na sexta-feira passada (15), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que pode prorrogar o prazo de 1° de março para alcançar um acordo comercial com a China, mantendo as tarifas atuais.

Recentes ataques iranianos contra bancos, empresas e agências governamentais americanas foram mais extensos do que o relatado anteriormente. Dezenas de corporações e várias agências dos EUA foram atingidas, de acordo com sete pessoas informadas sobre os episódios que não estavam autorizadas a discuti-las publicamente.

Os ataques, atribuídos ao Irã por analistas da Agência de Segurança Nacional e da empresa de segurança privada FireEye, levaram a um pedido de emergência do Departamento de Segurança Interna durante a paralisação do governo dos EUA no mês passado.

De acordo com reportagem do jornal americano The New York Times, os ataques iranianos coincidem com uma nova ofensiva chinesa voltada para roubar segredos militares e comerciais de empresas de tecnologia e de contratadas pelos órgãos militares dos EUA, segundo nove funcionários de inteligência, pesquisadores de segurança privada e advogados familiarizados com os ataques que os discutiram sob condição de anonimato por causa da confidencialidade dos acordos.

Um resumo de um relatório de inteligência ao qual o jornal teve acesso, a General Electric Aviation e a T-Mobile estavam entre os recentes alvos da espionagem industrial chinesa. Todas as empresas se recusaram a discutir as ameaças, e não está claro se alguma das invasões foi bem-sucedida.

A ciberespionagem chinesa diminuiu há quatro anos, depois que o então presidente Barack Obama e o presidente Xi Jinping, da China, chegaram a um acordo para impedir que hackers roubassem segredos comerciais. Mas o acordo de 2015 parece ter sido cancelado oficialmente em meio à contínua tensão comercial entre os Estados Unidos e a China, disseram autoridades de inteligência e pesquisadores de segurança privada. Os hackers chineses voltaram à ação aos níveis anteriores, embora agora sejam mais furtivos e sofisticados.

“O ciberespaço é uma das maneiras pelas quais os adversários podem nos atacar e retaliar de maneira eficaz e desagradável, bem abaixo do limiar de um ataque armado ou leis de guerra”, disse Joel Brenner, ex-líder de contra-inteligência dos EUA sob o comando da inteligência nacional.

Agências federais e empresas privadas voltaram ao trabalho que faziam há cinco anos: combatendo hackers cada vez mais sofisticados, afiliados ao governo da China e do Irã, além de lutar contra esforços constantes da Rússia — que esperam roubar segredos militares e comerciais e semear o caos. E parece que os hackers melhoraram substancialmente suas habilidades durante o período de calmaria.

A Rússia ainda é considerada o maior adversário em termo de hackers dos Estados Unidos. Além de se intrometerem amplamente e disseminarem desinformação durante as eleições nos EUA, acredita-se que hackers russos tenham lançado ataques contra usinas nucleares, a rede elétrica e outros alvos.

É difícil quantificar o número de ataques de espionagem industrial, em parte porque eles foram projetados principalmente para roubar segredos comerciais estratégicos, não o tipo de informação pessoal sobre clientes e funcionários que as empresas devem divulgar. Somente a Airbus reconheceu nas últimas semanas que hackers chineses haviam penetrado em seus bancos de dados.

 

 

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Geral

Um radiotelescópio europeu detectou milhares de novas galáxias
Bolsonaro entregará pessoalmente no Congresso a proposta da reforma da Previdência nesta quarta-feira
https://www.osul.com.br/empresas-como-a-general-eletric-e-a-boeing-e-o-governo-dos-estados-unidos-sao-alvo-de-hackers-iranianos-e-chineses/ Empresas como a General Eletric e a Boeing, e o governo dos Estados Unidos são alvo de hackers iranianos e chineses 2019-02-19
Deixe seu comentário
Pode te interessar