Quinta-feira, 18 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 7 de junho de 2017
As empresas Pirelli, Colgate-Palmolive e GM (General Motors) anunciaram a suspensão de suas operações na Venezuela. As duas primeiras companhias alegam falta de matéria-prima.
Por meio de nota oficial, a indústria de pneus de capital chinês detalhou que paralisará a sua produção na fábrica de Guacara, no Estado de Carabobo, de “maneira indefinida”. No entanto, indicou que o seu “compromisso com o país a obriga a realizar todas as gestões possíveis” .
Por sua parte, a Colgate-Palmolive, que elabora produtos de higiene bucal e pessoal, confirmou a paralisação no dia 2 deste mês. A produção de creme dental e sabonete já havia sido interrompida.
O ministro do Trabalho da Venezuela, Francisco Torrealba, disse que se tem estabelecido “contatos” com a força de trabalho da GM e da Colgate Palmolive para assegurar a continuidade dos funcionários de ambas fábricas, segundo publicou hoje o jornal “Correo del Orinoco”.
Já a direção da montadora norte-americana de veículos apontou, em um comunicado, que a sua decisão de encerrar operações no país chavista é irreversível e garantiu que, no seu caso, houve “falta de respeito ao devido processo e ao direito legítimo à defesa”.
A crise econômica assola a nação sul-americana desde a abrupta queda dos preços do petróleo, o recurso que tributa ao país quase 96% dos seus investimentos. Por causa da crise econômica e da baixa demanda, na segunda-feira a companhia aérea United Airlines anunciou a suspensão dos seus voos diretos de Houston (Estados Unidos) até Caracas.