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Brasil Enade passa a ser anual e resultado vai valer para a nota final de cada aluno

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Para o ministro Aloizio Mercadante, o estudante já está com a cabeça no mercado de trabalho e não se interessa em prestar o exame. (Foto: Dida Sampaio/AE)

O MEC (Ministério da Educação) anunciou que a aplicação do Enade (Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes) será digital e anual, para todas as instituições e cursos. Concluintes da área da saúde, que serão avaliados em 2016, poderão fazer a prova on-line, em uma espécie de projeto-piloto.

Atualmente a prova é realizada a cada ano por “blocos” específicos de cursos, que acabam se repetindo de três em três anos. Em 2014, participaram formandos das áreas de ciências exatas, licenciaturas e afins, como arquitetura, engenharias, história e pedagogia.

O MEC também prevê que, quando todos os cursos forem contemplados com o novo sistema, a nota do aluno na prova seja incluída no histórico escolar – algo que pode alterar sua média final – e considerada um dos quesitos de admissão em cursos de especialização, de mestrado e de doutorado. O objetivo é diminuir os índices de abstenção. No ano passado, por exemplo, dos 481,7 mil concluintes de 9.963 cursos examinados, mais de 84 mil não compareceram.

“Diferentemente do Enem, em que é a vida do aluno que está em jogo – ele pula o muro, chora se chega atrasado -, no Enade é a qualidade da institui­ção. O estudante já está com a cabeça no mercado de trabalho e não se interessa em prestar o exame”, disse o ministro da Educação, Aloizio Mercadante.

O método de calcular o conceito do Enade também sofrerá mudanças. Serão leva­dos em conta aspectos como a trajetória acadêmica do aluno, a titulação dos docentes e as taxas de desistência. O Enade 2014 apontou que os estudan­tes que concluíram a gradua­ção são, em maioria, brancos, solteiros, moram com a família e dedicam, para além da grade curricular do curso, de uma a três horas de estudo por sema­na. Do total de graduandos, 35% são os primeiros da famí­lia a chegar ao ensino superior, 64% trabalham regularmente e 47% têm renda familiar en­tre 1,5 e 4,5 salários mínimos. Nos cursos privados, 47% usu­fruem de bolsa de estudos.

A realização anual da prova deve também conter manobras de universidades particulares para obter notas maiores na avaliação Em anos anteriores, universidades foram acusadas de selecionar apenas os melho­res alunos para fazer o Enade e “esconder” aqueles que têm de­sempenho mais baixo.

Para Solon Caldas, diretor da Abmes (Associação Brasileira de Man­tenedoras de Ensino Superior), as mudanças devem corrigir as distorções da prova. “Com a prova anual e integran­do o histórico escolar, todo alu­no terá de fazer a prova e, com certeza, ficará mais motivado. (AE)

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