Domingo, 26 de outubro de 2025
Por Redação O Sul | 3 de abril de 2019
A engenheira Ana Lúcia Moreira Yoda, da empresa Tractebel Engineering, afirmou, nesta quarta-feira (3), que, enquanto atuou em Brumadinho (MG), não havia nenhum indicativo de risco iminente de rompimento da barragem 1 da mina do Córrego do Feijão. A declaração foi feita na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Senado que investiga o incidente em que se rompeu a estrutura, da mineradora Vale. A engenheira havia assinado os laudos de estabilidade da barragem de 2017 até junho de 2018. Ana Lúcia acrescentou que, na época, os indicadores estavam “dentro das leituras históricas”.
Sobre o que teria causado o rompimento da estrutura em Brumadinho, a engenheira disse que não sabe responder. “Muito difícil [saber o que aconteceu]. A coisa que está mais perturbando a comunidade técnica é essa pergunta. Eu não saberia dizer com os elementos que eu tenho. A gente tem tentado estudar, mas eu não saberia dizer, tenho medo de ser leviana”, concluiu.