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Geral Entenda como são calculados os preços da gasolina e do diesel, da refinaria aos postos

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Bolsonaro voltou a criticar o cálculo do ICMS e o “beneficiamento” dos Estados com o aumento do combustível. (Foto: Agência Brasil)

Uma fatia relevante do preço dos combustíveis vem da tributação desses produtos. No caso da gasolina, quase 44% do preço vêm da cobrança de ICMS, cuja alíquota varia de estado para estado, além de PIS/Cofins e Cide, que são tributações federais. Já no diesel S-10, a taxação é menor, de 23%.

Os impostos federais representam 15% do preço da gasolina que chega ao consumidor. Já no diesel, na ponta para o caminhoneiro, essa fatia é de 9%, e não há cobrança da Cide.

No âmbito estadual, o ICMS representa 29%, em média do preço da gasolina. As alíquotas, contudo, variam entre 25%, caso de estados como Amazonas, Acre e Santa Catarina, e 34%, percentual mais alto no país e cobrado no Rio de Janeiro. No caso do diesel S-10, o ICMS oscila entre 12% e 25%.

No caminho das refinarias até o consumidor, ao preço dos combustíveis são acrescidos ainda, além dos impostos, custos para aquisição e mistura de biocombustíveis pelas distribuidoras, o que é obrigatório; as margens brutas das companhias distribuidoras e também dos postos revendedores, sem deixar de fora a margem da Petrobras.

Entenda a composição dos preços:

Na gasolina

– Total: R$ 4,686/litro*;

– Custo distribuição e revenda: 12%;

– Adição de etanol anidro: 15%;

– ICMS: 29%;

– PIS/Cofins e Cide: 15%;

– Margem da Petrobras: 29%.

No diesel S-10

– Total: R$ 3,778/litro*;

– Custo distribuição e revenda: 16%;

– Adição de biodiesel: 14%;

– ICMS: 14%;

– PIS/Cofins: 9%;

– Margem da Petrobras: 47%.

*Valores médios da última semana de janeiro.

Críticas

No final de janeiro, o presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, rebateu as críticas de que a empresa está segurando o preço do diesel para favorecer os caminhoneiros, que têm o combustível como um dos seus principais custos. A empresa levou quase um mês para reajustar o produto, num momento de alta do petróleo, insumo do combustível.

“Somos cautelosos. Não vamos jogar (o preço do diesel) para cima ou para baixo no meio da volatilidade”, disse o executivo, em evento promovido pelo Credit Suisse.

Ele acrescentou ainda que o preço do diesel no Brasil “não é caro nem barato, é o preço de mercado” e que a empresa não está perdendo dinheiro ao levar um período maior para reajustá-lo.

A empresa reviu os valores da gasolina e do gás liquefeito de petróleo (GLP) num prazo menor e em porcentuais maiores do que o diesel. Esse tem sido um dos focos da crítica à empresa e acusação de interferência política em suas decisões.

O preço do óleo diesel da Petrobras tem sido alvo de pressão por parte de alguns grupos com interesses particulares e também tema de “comentaristas de futebol” que dão opiniões sem fundamentos técnicos, disse Roberto Castello Branco. As informações são dos jornais O Globo e O Estado de S. Paulo.

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