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Política Entenda como será esta semana na CPI da Covid

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Serão ouvidos o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, o ex-secretário Élcio Franco, o governador Wilson Lima e os médicos Claudio Maierovitch e Natalia Pasternak

Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado
Relatório citado pelo presidente afirma que há 'supernotificação' de mortes por Covid.(Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado)

Quatro depoimentos estão agendados para esta semana na CPI da Covid no Senado. O primeiro deles acontece nesta terça-feira (08), com a reconvocação do atual ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. O motivo principal pelo qual ele foi chamado novamente é a confirmação da Copa América no Brasil em meio à pandemia de coronavírus.

Na quarta-feira (09), a CPI ouve o ex-secretário executivo do Ministério da Saúde, Elcio Franco, que integrou a equipe do ex-ministro Eduardo Pazuello. Os senadores querem que ele esclareça sobre a possível existência de um gabinete paralelo de aconselhamento ao governo federal no enfrentamento à pandemia.

Além disso, Elcio foi responsável por negociações na compra de vacinas e em um dos documentos obtidos pela CPI, ele relata que o atraso na resposta à Pfizer foi motivado pela presença de um “vírus” nos computadores da pasta.

Na quinta-feira (10), os senadores adiantaram o depoimento do governador Wilson Lima (PSC-AM) após a Operação Sangria, da Polícia Federal, ter sido deflagrada no estado para investigar desvios na Saúde. Lima foi um dos alvos da operação. O governador é acusado pela PGR (Procuradoria-Geral da República) de integrar um esquema de desvios de verbas na compra de respiradores para o combate à Covid-19.

Para encerrar a semana, na sexta-feira (11), a CPI da Pandemia convidou o médico sanitarista e ex-presidente da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), Claudio Maierovitch e a pesquisadora Natalia Pasternak, da USP (Universidade de São Paulo).

Marcelo Queiroga

O relator da CPI da Pandemia, Renan Calheiros (MDB-AL), é um dos entusiastas da reconvocação do atual ministro da Saúde. Ao criticar Queiroga, Calheiros o chamou de “ministro do silêncio” e disse que ele precisaria retornar para explicar porque se omitiu sobre realizar a Copa América no Brasil. O primeiro depoimento de Marcelo Queiroga também incomodou os senadores da comissão, por ele não ter respondido sobre a conduta pessoal do presidente Jair Bolsonaro durante a pandemia.

Além da nova oitiva de Queiroga, a CPI da Pandemia deve analisar novos pedidos de convocação. Entre os requerimentos que estão na pauta, aparece o presidente da CBF, Rogério Caboclo, e também, do deputado federal Osmar Terra, ex-ministro da Cidadania e suspeito de integrar o gabinete paralelo.

Um requerimento de informações para três companhias aéreas sobre voos feitos pela médica oncologista e imunologista Nise Yamaguchi e seus dois irmãos entre Brasília e São Paulo também devem entrar em discussão.

Outro pedido é o de prestação de contas e informações pelo Ministério da Saúde sobre eventuais contratos e repasses de recursos entre a pasta e pessoas jurídicas que tenham como sócia, ou parte, a médica Nise Yamaguchi, precisamente entre março de 2020 e maio de 2021. Estes pedidos foram protocolados pelo presidente da CPI, senador Omar Aziz (PSD-AM), e é um desdobramento da oitiva da oncologista.

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