Sábado, 04 de outubro de 2025

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Saúde Entenda por que alguns antialérgicos afetam seu desempenho mental

Compartilhe esta notícia:

Alguns antialérgicos podem atravessar barreiras naturais do cérebro, afetando a clareza mental. (Foto: Reprodução)

Seja no trabalho ou em momentos de lazer, controlar os sintomas da alergia é essencial para manter o bem-estar. No entanto, alguns antialérgicos podem atravessar barreiras naturais do cérebro, afetando a clareza mental, comprometendo a produtividade e até colocando em risco atividades que exigem atenção, como dirigir ou operar máquinas. Por isso, entender o impacto desse efeito colateral e conhecer alternativas que não interferem no funcionamento do cérebro faz toda a diferença.

Inimigos do cérebro

Imagine tentar aprender algo novo, conduzir uma reunião importante ou até mesmo realizar cálculos rápidos quando sua mente parece envolta em névoa. É exatamente isso que acontece com o uso de antialérgicos de primeira geração. Um de seus efeitos colaterais é a sonolência, que afeta as ondas cerebrais responsáveis pelo foco e pela velocidade de raciocínio.

As chamadas ondas alfa, essenciais para nos manter em alerta, ficam comprometidas. Como resultado, os pensamentos se dispersam, a memória falha e as reações ficam mais lentas. Essa falta de clareza não afeta apenas o desempenho cognitivo, mas também a criatividade e a capacidade de resolver problemas; o aprendizado e a retenção de informações ficam prejudicados, a tomada de decisão se torna mais lenta e até atividades cotidianas, como cozinhar ou atravessar uma rua movimentada, exigem mais esforço.

O que diz a ciência

Nosso cérebro conta com um “escudo natural” chamado barreira hematoencefálica. Formada por células e estruturas de suporte, essa barreira regula rigorosamente o que pode ou não entrar no sistema nervoso central, mantendo o ambiente cerebral protegido e estável. Substâncias que atravessam essa barreira podem alterar funções cerebrais essenciais, causando efeitos como sonolência, confusão mental e reflexos lentos.

O problema é que antialérgicos de primeira geração conseguem penetrar nessa barreira, afetando o cérebro e provocando sedação. É por isso que, após o uso, muitos pacientes relatam sono, dificuldade de concentração e lentidão mental.

Por conta desses achados, a ciência vem desenvolvendo alternativas que tratem os sintomas da alergia sem atravessar essa barreira protetora e, portanto, sem interferir no funcionamento cerebral.

 

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Saúde

Descubra como garantir uma dieta mais saudável e variada para as crianças
Cinema: Tim Burton e Monica Bellucci anunciam separação
https://www.osul.com.br/entenda-por-que-alguns-antialergicos-afetam-seu-desempenho-mental/ Entenda por que alguns antialérgicos afetam seu desempenho mental 2025-09-20
Deixe seu comentário
Pode te interessar