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Brasil Entenda por que Bolsonaro prepara novo projeto sobre policiais que matam em serviço

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Bolsonaro explicou que o objetivo do projeto é dar “retaguarda jurídica” para que os policiais possam utilizar armas de fogo em operações sem serem processados. (Foto: Isac Nóbrega/PR)

Mesmo com resistências no Congresso Nacional, o governo federal pretende encaminhar uma nova proposta a fim de criar o excludente de ilicitude para policiais que matam em serviço no Brasil.

De acordo com o presidente Jair Bolsonaro, o objetivo do projeto é dar “retaguarda jurídica” para que os policiais possam utilizar armas de fogo em operações sem serem processados. Segundo ele, a violência cairá “assustadoramente” se houver excludente de ilicitude na proteção da vida, da propriedade e do patrimônio.

“Os caras [bandidos] vão morrer na rua igual barata, pô. E tem que ser assim”, declarou Bolsonaro. O presidente afirmou que não se acaba com a violência facilmente, mas destacou que a presença dele e do ministro da Justiça e da Segurança Pública, Sergio Moro, “dando exemplo”, já diminuiu esses índices “em torno de 24%”.

De acordo com o Monitor da Violência, criado pelo site G1 com base nos dados oficiais dos 26 estados e do Distrito Federal, o número de mortes violentas caiu 24% no Brasil no primeiro trimestre deste ano em relação ao mesmo período de 2018.

“Como cai mais? Está desequilibrado, o bandido tem mais direito do que o cidadão de bem. Eu estou mandando um projeto, que vai ter dificuldade de ser aprovado, mas não tem outra alternativa. Nós temos que dar uma retaguarda jurídica para as pessoas que fazem a segurança: policial civil, militar, federal, rodoviário. Em operação, o pessoal tem que usar aquela máquina que tem na cintura, ir para casa e no dia seguinte ser condecorado, não processado”, disse Bolsonaro.

Ao ser indagado sobre o caso do morador de rua Plácido Correa de Moura, de 44 anos, preso no dia 28 do mês passado por ter matado a facadas dois homens na Lagoa Rodrigo de Freitas, na Zona Sul do Rio, Bolsonaro afirmou que “a faca é pior do que o tiro”.

Ele lembrou da declaração que deu no dia seguinte ao crime, “de que não tinha ninguém armado para dar um tiro” no assassino. Em seguida, Bolsonaro afirmou que, se estivesse armado no local, teria atirado. “E eu falei, faltou uma arma na mão de alguém para abater o bandido de rua. E eu apanhei. Se eu tivesse armado ali, teria atirado naquele cara. O próprio policial que chegou ali depois atirou na perna. Tinha que ter atirado no meio dele, pô. A gente vê de vez em quando o cara que leva tiro na perna e reage ainda. Você agindo dessa maneira e o policial tendo a garantia de que não vai ser preso, não vai responder a processo, o bandido pensa duas vezes antes de fazer besteira”, disse o presidente.

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https://www.osul.com.br/entenda-por-que-bolsonaro-prepara-novo-projeto-sobre-policiais-que-matam-em-servico/ Entenda por que Bolsonaro prepara novo projeto sobre policiais que matam em serviço 2019-08-07
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