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Política Entidades lançam manifesto em aprovação ao futuro ministro da Justiça, Flávio Dino

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Um dos objetivos de Dino à frente do ministério é retomar o protagonismo da PRF. (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

A Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF) e a Federação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (FENADEPOL) lançaram uma nota de apoio à escolha de Flávio Dino (PSB) para o Ministério da Justiça e Segurança Pública, a partir de 2023. O nome do ex-governador do Maranhão foi anunciado nessa sexta-feira (9) pelo presidente eleito Luis Inácio Lula da Silva (PT).

Na nota, os delegados federais também parabenizaram a escolha de Andrei Passos Rodrigues, indicado por Dino para ser diretor-geral da Polícia Federal.

“Ambos têm trajetórias públicas de muito êxito e profissionalismo – sendo o futuro ministro um jurista amplamente reconhecido e tendo ocupado os cargos de juiz federal e presidente da Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe), além de governador do estado do Maranhão”, apontam os delegados.
Sobre Andrei Passos Rodrigues, a ADPF e a FENADEPOL chamam a atenção para o fato de o delegado ter “história na Polícia Federal”. Ele já foi chefe de delegacias no Amazonas e no Rio Grande do Sul, bem como foi chefe da Divisão de Relações Internacionais da Polícia Federal e Secretário Extraordinário de Segurança para Grandes Eventos.

“Os delegados federais desejam aos futuros ministro e ao diretor-geral uma gestão eficiente e pautada nos bons princípios da administração pública, desejando, como se espera, que a PF tenha sempre um tratamento de Polícia de Estado, com estabilidade para seu melhor desempenho e valorização constante do seu efetivo”, diz a nota.

Andrei Rodrigues

Andrei Rodrigues, futuro diretor-geral da Polícia Federal (PF), tem graduação em Direito pela Universidade Federal de Pelotas (UFPEL) e mestrado em Alta Gestão em Segurança Internacional pela e Universidad Carlos III, de Madrid, e Centro Universitário de la Guardia Civil.

Rodrigues cuidou da segurança de Lula durante a campanha eleitoral e integra a equipe de transição de governo. O delegado também chefiou, em 2010, a segurança da então candidata a presidente Dilma Rousseff e atuou como responsável pela segurança da Copa do Mundo de 2014 e da Olimpíada de 2016.

Dino

Dino é um dos coordenadores do grupo técnico que discute Justiça e Segurança Pública neste período de transição. Durante as reuniões com especialistas, o senador eleito defendeu a revogação de decretos do presidente Jair Bolsonaro que flexibilizaram o acesso a armas no País.

O novo ministro da Justiça já disse que é preciso discutir uma “modulação” da quantidade de armamento que já está nas mãos da população, com o objetivo de tirar de circulação, por exemplo, as armas de grosso calibre.

Dino também sugeriu o recadastramento de clubes de tiro e a revisão dos conceitos de colecionador, atirador e caçador (CAC).

Enquanto coordenador do grupo técnico de Justiça, Dino também defendeu uma atuação mais restrita da Polícia Rodoviária Federal. Na avaliação dele, as medidas tomadas ao longo do governo Jair Bolsonaro permitiram que a instituição avançasse em atribuições que, originalmente, não caberiam à força policial.

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