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Geral Equipe de Lula abre corrida para montar base e busca partidos

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Existem, ainda, 31.185 funções comissionadas, que só podem ser preenchidas por servidores públicos efetivos (Foto: Ricardo Stuckert/Divulgação)

A coordenação da equipe de transição do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), está trabalhando nos bastidores para ampliar sua base de apoio político e tem três partidos como alvo: o PSD, o União Brasil e o MDB, segundo informações da CNN Brasil.

Com o PSD, muito desse apoio passa pelas negociações com o presidente nacional do partido, Gilberto Kassab, que tem boa relação com Lula e com o vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), além do apoio a Rodrigo Pacheco (MG) na Presidência do Senado.

Já com o União Brasil – segunda maior bancada da Câmara –, o aceno do PT é feito também com o presidente do partido, Luciano Bivar. O União possui um bloco que é bolsonarista e que não iria aceitar a aproximação, mas o “alvo” do PT é a ala do partido que é de centro.

As conversas com o MDB são feitas por meio do senador Renan Calheiros (AL). A maioria do MDB iria com o Lula, tendo até lugares na equipe de transição e nomes do partido cotados para ministérios, como o caso da senadora e ex-presidenciável Simone Tebet (MS).

Segundo fontes ouvidas pela CNN, a expectativa é a de que a base de Lula na Câmara possa chegar a 310 deputados.

Cargos e verbas

Poucos dias após ser eleito presidente, Lula já encontra um cenário bem diferente daquele previsto por líderes da Câmara e do Senado. Embora o resultado das urnas indique que o Congresso terá maioria conservadora, o pragmatismo da política dá sinais de que cargos e verbas do Orçamento atuarão como ímã para Lula atrair aliados.

Até mesmo partidos do Centrão, que compõem a base de apoio do presidente Jair Bolsonaro (PL), têm mostrado disposição de diálogo com o novo governo. Dirigentes de igrejas evangélicas que difundiram boatos sobre fechamento de templos, em caso de vitória do petista, também prometem agora orar por ele.

“Deus tocou no coração da bancada evangélica mais rapidamente que no do Centrão”, ironizou o deputado Fausto Pinato (PP-SP), um dos integrantes da Frente Parlamentar Evangélica, ao comentar declarações do bispo Edir Macedo e do deputado Cezinha de Madureira (PSD-MG), que acenaram para Lula.

No Twitter, a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, disse dispensar o perdão de Macedo, fundador da Igreja Universal do Reino de Deus. “Ele é quem precisa pedir perdão a Deus pelas mentiras que propagou, a indução de milhões de pessoas a acreditarem em barbaridades sobre Lula e sobre o PT, usando a igreja e seus meios de comunicação para isso”, escreveu nesta sexta-feira, 4, a deputada.

Após a crítica, Macedo publicou novo vídeo nas redes sociais, no qual afirmou não ser “burro” para ter alguma coisa contra alguém. “Eu não perdoei Lula, não perdoei ninguém, não tenho nada contra o Lula”, comentou.

Ao jornal O Estado de S. Paulo, o deputado Cezinha, da Assembleia de Deus de Madureira, disse que o interesse em conversar com Lula não significa traição a Bolsonaro. “É óbvio que nenhuma pauta aberrante vai passar, como liberação de drogas e aborto. Mas estamos dispostos a trabalhar pautas que ajudem o Brasil”, destacou o deputado, que atuou na campanha de Tarcísio de Freitas (Republicanos), governador eleito de São Paulo.

Todas as tratativas no Congresso passam agora não apenas por indicações para a composição do Ministério como pelas eleições para a escolha da cúpula da Câmara e do Senado, em fevereiro de 2023. Lula é considerado cabo eleitoral de peso, mesmo que seu apoio não seja explícito.

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), negocia o respaldo do governo para ser reconduzido ao cargo, com a manutenção do orçamento secreto. Em troca, promete facilitar a vida de Lula em votações de interesse do Planalto. As informações são da CNN e do jornal O Estado de S. Paulo.

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