Sexta-feira, 29 de março de 2024
Por Redação O Sul | 11 de outubro de 2019
Integrantes da equipe econômica sugeriram incluir na reforma administrativa um dispositivo que proíba servidores públicos de terem filiação político-partidária. A vedação foi alvo de debates, na terça-feira (8), em reunião no Ministério da Economia. Segundo membros da pasta, Paulo Guedes e Jair Bolsonaro ainda não validaram a ideia e há, entre assessores do próprio governo, dúvidas sobre a legalidade da medida.
A viabilidade jurídica da proposta está sob avaliação. Em entrevistas, o secretário de Desburocratização, Paulo Uebel, tem dito que as novas normas só valerão para novos concursados. As informações são da coluna Painel, do jornal Folha de S.Paulo.
Registre-se
Bolsonaro prestigiou o aniversário do ministro Augusto Nardes, do TCU, nesta quarta (9). Ele aproveitou a presença de integrantes da corte para agradecer, com entusiasmo, segundo relatos, a liberação do megaleilão de petróleo. Sobre o veto à campanha publicitária do pacote anticrime, não disse palavra.
Climão
Bolsonaro deixou o convescote logo após o governador do Rio, Wilson Witzel, aparecer. Os dois falaram rapidamente. Depois, o presidente se despediu. Há uma troca de farpas entre o clã palaciano e Witzel, que flerta com candidatura ao Planalto em 2022.
Farinha pouca
A chamada PEC da Reparação deu largada a uma guerra de memes entre as bancadas do Rio e do DF na Câmara. O texto propõe que Brasília divida com os fluminenses recursos do fundo constitucional que banca despesas de segurança, saúde e educação da capital federal.
Golpe baixo
Nesta semana brotaram mensagens no WhatsApp de parlamentares do Rio com apelos para que Bolsonaro apoie a repartição da verba. Entre os argumentos está o de que o atual secretário de Finanças do DF, Aldemário Araújo, já foi candidato pelo PSOL e teria chamado o presidente de “analfabeto”.
Caça-fantasmas
Publicado na terça (8), o relatório final da CPI do BNDES, do deputado Altineu Côrtes (PL-RJ), recomenda o indiciamento do falecido ministro da Agricultura Mendes Ribeiro Filho, que atuou no governo Dilma.
Caça-fantasmas 2
Segundo o texto, ele teria participado de decisões que permitiram à Odebrecht e outras construtoras tomarem dinheiro emprestado para tocar obras na África e em países latino-americanos simpáticos ao PT.