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Geral Equipe econômica do governo federal avalia “imposto digital” para taxar gigantes de tecnologia como Google e Facebook

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O novo imposto de 0,2%, se passar no Congresso, vai incidir na entrada e saída de recursos. (Foto: Marcos Santos/USP Imagens)

A equipe econômica discute como tributar o faturamento de grandes empresas de tecnologia que atuam no Brasil, as chamadas “big techs”. A intenção é atrelar esse debate à reforma tributária e ajudar a bancar parte da desoneração da folha de pagamento das empresas.

O governo quer zerar a contribuição patronal ao INSS para quem recebe até um salário mínimo. E reduzir de 20% para 10% o imposto para as demais faixas salariais. Para isso, porém, precisa encontrar uma fonte de financiamento.

Além do imposto sobre transações eletrônicas visto como uma nova CPMF, e, por isso, com forte resistência no Congresso Nacional – a intenção é criar um “imposto digital” sobre o faturamento de grandes empresas de tecnologia que atuam no Brasil.

O tributo em estudo pelo governo brasileiro seria nos moldes do aprovado na França, de acordo com uma fonte que participa das discussões. No país europeu, foi aprovada uma alíquota sobre o faturamento das “big techs” com atuação no território francês.

Esse imposto poderia atingir empresas como Google, Amazon, Facebook e Apple. A tarifa em estudo poderia incidir em serviços como publicidade digital, intermediação de vendas em plataformas e vendas de dados de usuários.

Os técnicos do governo trabalham para enviar a proposta para a comissão que discute a reforma tributária no Congresso.

O imposto sobre “big techs” está em discussão em todo o mundo. Os Estados Unidos, porém, pressionam contra aplicação do tributo nos seus parceiros, incluindo o Brasil. O governo de Donald Trump vê no imposto uma forma de atingir empresas americanas.

Reino Unido

O Ministério das Finanças do Reino Unido negou uma reportagem que afirmou que planeja desistir de um imposto sobre empresas de tecnologia como Facebook e Google.

O Reino Unido introduziu o imposto sobre serviços digitais em abril, após um lento progresso nas negociações globais sobre como tributar gigantes da tecnologia, muitas das quais são empresas norte-americanas.

O jornal Mail on Sunday relatou que o ministro das finanças, Rishi Sunak, planejava retirar o imposto porque não arrecada muito dinheiro cerca de 500 milhões de libras por ano e pode prejudicar um impulso para um acordo comercial com os EUA.

Deixamos claro que é um imposto temporário que será removido logo que uma solução global apropriada for implementada e continuamos a trabalhar com nossos parceiros internacionais para alcançar essa meta”, disse um porta-voz do ministério. As informações são do jornal O Globo e da agência de notícias Reuters.

 

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