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| Era uma vez… baronesa teria inspirado a história da “Branca de Neve”

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(Foto: Reprodução / BBC)

Por Gabriella Rocha*

O Museu Diocesano de Bamberg, localizado no sul da Alemanha, abriga uma lápide bastante curiosa: o corpo de uma mulher deitada, aparentemente dormindo, é observado por sete homens pequenininhos, que esboçam diferentes emoções, de surpresa à tristeza. Isso te parece familiar?!

Se você lembrou da história da princesa da Disney, branca como a neve, com os cabelos negros como o ébano e os lábios vermelhos como o sangue, que fez amizade com sete anões, você está no caminho certo. Segundo o diretor do museu, Holger Kempkens, o “Túmulo de Maria Sophia Von Erthal” teria inspirado a história escrita pelos irmãos Grimm, no conto “Branca de Neve”.

A lápide foi doada ao museu pela família que a resgatou, conforme contou o diretor à BBC. O profissional ainda relatou que Jacob e Wilhelm Grimm costumavam transformar em literatura histórias que ouviam da população local, como foi este caso. Sophia seria uma baronesa que viveu no século 19, crescida em um castelo em Lohr am Main, e teria falecido em 1796. Os escritores levaram a história ao papel, com a magia de um conto de fadas, em 1812, e, 125 anos depois, Walt Disney o transformou em filme.

As semelhanças entre a história de Sophia e a de Branca de Neve começam pelo casamento do amado pai: as duas tiveram uma madrasta com a reputação de ser dominadora. O pai de Sophia era dono de uma fábrica de espelhos e, assim como no conto, próximo a Lohr, havia uma floresta onde costumavam circular ladrões e animais selvagens perigosos.

Achou pouco? Tem mais! Lembra das sete colinas que a Branca de Neve percorre, até chegar na cabana onde viviam os sete anões, próxima a uma mina?! A exatas sete colinas de Lohr, existe uma mina, atualmente em desuso. Na época, anões e crianças trabalhavam retirando pedras preciosas.

Ainda não se sabe se a madrasta de Sophia também teria pedido o coração dela à um caçador, mas, na história original, Sophia ficou cega ainda jovem e faleceu solteira, em um convento, aos 71 anos. O grande brilho da história foi resultado da criatividade dos irmãos, que transformaram a madrasta má em uma poderosa bruxa que tentou matar a enteada com uma maça envenenada, assim como o famoso beijo de amor verdadeiro, capaz de tirá-la do encanto do sono eterno.

A vida imita a arte e vice-versa, né?!

*Estagiária sob supervisão de Marjana Vargas

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