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Política Escândalo do INSS mantém desaprovação de Lula alta mesmo com sinais de melhora na economia, avalia diretor da Quaest

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A aprovação de Lula caiu para 40%, o menor nível da série histórica.

A aprovação de Lula caiu para 40%, o menor nível da série histórica. (Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil)

Divulgada nesta terça-feira (4), a pesquisa Quaest mostra que a desaprovação ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva segue elevada, alcançando 57% em maio deste ano. A aprovação caiu para 40%, o menor nível da série histórica.

Segundo o diretor da Quaest, Felipe Nunes, esses números refletem uma estabilidade influenciada pelos seguintes fatores:

– Anúncio ou implementação de políticas públicas bem avaliadas;
– Melhora na percepção da economia: menos gente acha que está piorando e que os preços de alimentos, combustíveis e conta de luz estão aumentando;

Enquanto:

– 50% dizem que governo errou em manter aumento do IOF para compra de dólares;
– 31% dizem que o governo Lula é o principal responsável pelo desvio de dinheiro do INSS; 8% apontam o governo Bolsonaro.

“Quando estimulado, o escândalo no INSS foi reconhecido por 82% da população. Ou seja, trata-se de um tema de ampla repercussão. Um tema que ganhou duas vezes mais atenção do público do que as políticas ou programas anunciados pelo governo”, afirma Nunes.

O impacto da fraude no INSS se traduz em números: 31% dos entrevistados disseram acreditar que o governo Lula foi o principal responsável pelo desvio de dinheiro, enquanto 8% apontam para o governo Bolsonaro. “Ou seja, a oposição venceu a guerra de narrativas”, diz Nunes.

Para além do impacto negativo da fraude do INSS sobre o governo, Nunes ressalta que 44% dos entrevistados avalia o governo Lula 3 como sendo pior do que a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro.

“Mais brasileiros acreditam que o governo Lula 3 é pior do que eles esperavam inicialmente. Trata-se de uma clara quebra de expectativa, que prejudicou a recuperação da aprovação do governo”, disse.

Fraude

Mais de 300 mil aposentados e pensionistas do INSS já procuraram os Correios desde a última sexta-feira (30) por conta dos descontos indevidos em seus benefícios. A última atualização dos números foi às 18h da terça-feira (3).

Em nota oficial, no entanto, os Correios destacam que o foco do atendimento é para aqueles que tiveram descontos associativos de seus benefícios e que as solicitações relacionadas a empréstimos autorizados são de responsabilidade do INSS.

No total, são mais de 5 mil agências que oferecem atendimento presencial, que foi pensado especialmente para quem tem dificuldade com canais digitais como o aplicativo “Meu INSS” ou a central telefônica 135.

O que fazer nas agências dos Correios?

– Consultar se houve algum desconto no seu benefício;
– Contestar descontos não autorizados;
– Confirmar se algum desconto foi autorizado;
– Acompanhar o resultado da contestação (após 15 dias úteis);
– Analisar documentos enviados por associações;
– Receber protocolo de atendimento com orientações para continuar acompanhando pelo 135 ou pelo aplicativo Meu INSS.

Os valores começaram a ser devolvidos pelo INSS no último 26 de maio e os pagamentos devem se estender até sexta-feira, 6 de junho. Segundo o instituto, a devolução será feita junto ao pagamento regular dos benefícios. Ao todo, serão reembolsados R$ 292 milhões aos beneficiários. As informações são do portal de notícias g1.

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