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Escassez de arroz afetará segundo semestre, conforme federação do setor

Estoques de passagem no Brasil serão os menores dos últimos 20 anos. (Foto: Divulgação/Irga General Câmara)

Uma avaliação feita pela Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz) mostra que os estoques de passagem de arroz no Brasil serão os menores dos últimos 20 anos. Isso ocorre em função da quebra expressiva de produção no país, que foi uma das maiores nos últimos dez anos.

Conforme a avaliação, baixos estoques de passagem, flexibilização dos pagamentos dos custeios e exportações acima do previsto passarão a repercutir fortemente no mercado. De acordo com o diretor de Mercado da Federarroz, Marco Aurélio Tavares, outro aspecto relevante é o escoamento de safra, considerando a oferta no Rio Grande do Sul e a demanda do produto.

Segundo dados apontados pela Federarroz, o estoque no final do ciclo deste período será mínimo. Tavares projeta “que os estoques do Rio Grande do Sul, levando em conta os dados oficiais de estoques iniciais, produção, uso de sementes, volume de beneficiamento e saída de arroz em casca, importações e exportações, segundo dados do Irga e MDIC respectivamente, que ao final do ano safra teremos mínimos estoques disponíveis de arroz em casca no Estado, essa conjuntura nos leva a apostar em imediata valorização do cereal”.

Tavares comenta que as exportações de 100 mil toneladas deverão ser efetivadas no mês de julho. As exportações no primeiro quadrimestre deverão atingir aproximadamente 550 mil toneladas, volume que já atinge mais de 60% das projeções iniciais para a Safra.

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