Domingo, 26 de outubro de 2025
Por Redação O Sul | 12 de janeiro de 2017
Christopher Steele, que escreveu relatórios sobre suposto material comprometedor que agentes russos teriam coletado sobre o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, é um ex-oficial do Serviço Secreto de Inteligência do Reino Unido.
Ex-autoridades britânicas de inteligência disseram que Steele passou anos sob disfarce diplomático trabalhando para a agência – conhecida como MI-6 – na Rússia e em Paris (França), assim como no gabinete de Relações Exteriores e da Comunidade Britânica, em Londres.
Após ter deixado a agência de espionagem, Steele forneceu à polícia federal dos EUA, o FBI, informações sobre corrupção na Fifa. Foi seu trabalho sobre corrupção na entidade que administra o futebol internacional que lhe deu relativo crédito para sua pesquisa sobre os assuntos de Trump na Rússia, disseram autoridades.
E-mails indicam que, em meados de 2010, membros do FBI em Nova York (EUA), designados para investigar “Crime Organizado na Eurásia”, encontraram-se com Steele em Londres para discutir alegações de possível corrupção na Fifa. Pessoas familiares com as atividades de Steele disseram que a sua companhia sediada em Londres, a Orbis Business Intelligence, foi contratada pela Associação de Futebol da Inglaterra para investigar a Fifa.
À época, a associação esperava sediar a Copa do Mundo em 2018 ou 2022. (AG)