Terça-feira, 20 de maio de 2025
Por Redação O Sul | 27 de janeiro de 2017
A Operação Eficiência, um desdobramento da Lava-Jato deflagrada PF pela (Polícia Federal) e o MPF (Ministério Público Federal), descobriu um esquema de pagamento de propinas entre o empresário Eike Batista e o ex-governador do Rio Sérgio Cabral (PMDB) que usava bancos do Panamá e do Uruguai.
Em apenas uma negociação, segundo a denúncia do MPF, Eike teria enviado a Cabral 16,5 milhões de dólares entre 2010 e 2011, período em que a revista Forbes apontava o empresário como um dos dez homens mais ricos do planeta. Cabral teria acumulado mais de 100 milhões de dólares no exterior quando esteve à frente do Palácio Guanabara, entre 2007 e 2014, diz a investigação. Cerca de 270 milhões de reais já foram repatriados, de acordo com o MPF do Rio.