Sábado, 27 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 31 de maio de 2015
O grupo jihadista EI (Estado Islâmico) dinamitou a prisão de Palmira, um dos símbolos da repressão do regime sírio nesse sábado (30). No mesmo dia, o governo executou um novo massacre na província de Alepo, com bombardeios que mataram 71 civis, de acordo com as autoridades.
No vizinho Iraque, as forças governamentais avançaram para Ramadi, tentando isolar os radicais do EI nesta cidade a oeste do país, antes de atacar. No centro da Síria, o EI destruiu a famosa prisão de Palmira, uma das mais temidas do país. O grande centro penitenciário, situado em pleno deserto, e cuja simples menção aterroriza os sírios, “foi destruído em grande parte depois que o EI pôs bombas em seu interior e nos arredores”, informou o OSDH (Observatório Sírio dos Direitos Humanos), com sede em Londres, na Inglaterra. A cidade histórica, famosa por suas ruínas, foi tomada há dez dias pelos jihadistas.
A prisão de Palmira se tornou famosa pelo massacre de centenas de presos nos anos 1980, na época de Hafez al Assad, pai do atual presidente, embora a tortura tenha sido praticada durante anos. Antes da queda de Palmira nas mãos do EI, o regime sírio transferiu os presos para outras penitenciárias do país.