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Mundo Estados Unidos alteram recomendações de viagens para 61 países, mas o Brasil continua no grupo de maior risco

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O levantamento foi feito pelo site Reclame Aqui. (Foto: Divulgação)

O Centro de Controle de Doenças (CDC, na sigla em inglês) dos Estados Unidos atualizou a lista de recomendações de viagens relativas a 110 países e territórios, reduzindo o grau de alerta para destinos como o Irã e o Japão, que sediará as Olimpíadas em menos de dois meses, mas mantendo a orientação para evitar destinos como o Brasil.

Ao todo, 61 países e territórios passaram do Nível 4, o mais elevado, para o Nível 3, onde o risco ainda é considerado alto. Para estes locais, a recomendação é de que todos os viajantes estejam completamente imunizados antes de embarcar. Para quem não tiver se vacinado, o CDC sugere que viagens não essenciais sejam evitadas.

Na lista estão, além do Japão, o Irã, a Rússia, além de Peru, Equador e Guiana, os únicos três países da América do Sul nesta categoria de risco. A classificação para os próprios Estados Unidos também passou do Nível 4 para o Nível 3, ação relacionada ao avanço da imunização dos americanos.

Foram “promovidos” para o Nível 2, risco moderado, ou o Nível 1, risco baixo, outros 50 países e territórios, incluindo Cingapura, Israel, Belize e Coreia do Sul. No sentido inverso, a Coreia do Norte, que oficialmente não registra casos de Covid-19, passou para o Nível 4 – as fronteiras do país estão fechadas a estrangeiros desde fevereiro de 2020.

Mais cedo, o Departamento de Estado havia reduzido os níveis de alerta para cerca de 90 países, incluindo o Japão, e anunciou que seguiria em seu processo de revisão do grau de risco para viagens internacionais.

A proximidade das Olimpíadas, que começam no dia 23 de julho e mobilizarão milhares de pessoas de todos os cantos do planeta rumo a Tóquio, é tratada com grande preocupação por autoridades sanitárias – apesar das promessas de ampla vacinação de atletas, comissões técnicas e organizadores, especialistas temem que o evento possa servir de campo de propagação da doença e de novas variantes.

Associações médicas e científicas no Japão defendem abertamente o cancelamento do evento, no momento em que o Japão enfrenta uma onda de surtos locais que colocaram até mesmo Tóquio em estado de emergência. Pesquisas mostram que 80% dos japoneses não querem os Jogos. Antes da mudança de recomendação do CDC, a ordem oficial nos EUA era para que viagens não essenciais fossem evitadas.

Segundo o CDC, as mudanças de categoria ocorreram, em grande parte, pela revisão dos próprios critérios de classificação. O Nível 4, por exemplo, é aplicado agora a países com mais de 500 casos a cada grupo de 100 mil habitantes – antes, o valor usado era de 100 casos a cada 100 mil habitantes.

Apesar das novas restrições sobre viagens, o CDC manteve a limitação de entrada a pessoas que estiveram no Irã, China, Brasil, Reino Unido, Irlanda, Índia, África do Sul e os países da Zona Schengen, na Europa, 14 dias antes da chegada aos EUA. A medida não se aplica a passageiros com residência permanente ou a cidadãos americanos, dentre outras exceções previstas nas leis. As informações são do jornal O Globo e de agências internacionais de notícias.

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