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Geral Crise na Venezuela: Estados Unidos libertam empresário corrupto aliado de Maduro em troca de presos americanos

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Em 2024, Nicolás Maduro deve disputar um terceiro mandato. (Foto: Reprodução)

Os Estados Unidos e a Venezuela concluíram uma troca de prisioneiros que levou à libertação de Alex Saab, empresário ligado a Nicolás Maduro e investigado por receber suborno de US$ 350 milhões de um esquema de corrupção na importação de cestas básicas. Em troca, 10 americanos serão libertados e o empreiteiro conhecido como “Fat Leonard”, um fugitivo da Justiça americana, será deportado.

O acordo dá sequência à reaproximação entre EUA e Venezuela, iniciada neste ano, com o levantamento de parte das sanções ao petróleo venezuelano em troca da realização de eleições livres no país.

A libertação de Saab, uma das peças principais no esquema de coação eleitoral de Maduro, é uma concessão significativa da Casa Branca. Segundo analistas, ela indica que a retórica belicista de Maduro sobre a anexação do Essequibo, na Guiana, não afetou a reaproximação. “Às vezes, temos de tomar decisões difíceis”, disse o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, John Kirby.

Oposição

A troca irritou a ala mais radical da oposição ao chavismo, que tem criticado a reaproximação. Em 2024, Maduro deve disputar um terceiro mandato. Apesar do acordo com os EUA, o governo venezuelano barrou a candidatura da principal opositora, María Corina Machado, vencedora das primárias de novembro.

Apesar disso, Biden disse que a reaproximação vai bem. “Parece que Maduro, até agora, manteve seu compromisso com uma eleição livre. Ainda não está feito. Há um longo caminho a percorrer”, afirmou.

Saab, de 51 anos, foi preso em 2020, em Cabo Verde, a caminho do Irã, para onde havia sido enviado para negociar acordos petrolíferos em nome do governo de Maduro. As acusações dos EUA eram de conspiração para lavar dinheiro ligado a um esquema de suborno que desviou US$ 350 milhões por meio de contratos estatais para a construção de moradias populares na Venezuela.

Saab também teria chefiado um esquema de corrupção que beneficiava aliados de Maduro em contratos de importação de alimentos. O acordo desta semana fez com que o chavismo libertasse 21 venezuelanos dissidentes, incluindo Roberto Abdul, ativista pró-democracia. Washington realizou outras trocas com a Venezuela. A mais notável ocorreu em 2022, quando sete americanos foram libertados em troca de dois sobrinhos da mulher de Maduro, presos nos EUA por narcotráfico. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo e das agências de notícias AP e AFP.

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