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Mundo Estados Unidos tentaram matar comandante iraniano no Iêmen no dia da morte de general. Governo de Trump se nega a deixar Iraque

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

Foto: Shealah Craighead/The White House
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. (Foto: Shealah Craighead/The White House)

No mesmo dia em que as forças armadas norte-americanas mataram um importante comandante iraniano em Bagdá, do general Qassim Suleimani, elas realizaram outra missão secreta contra um alto oficial militar iraniano no Iêmen, segundo autoridades americanas. E, nesta sexta-feira (10) o governo de Donald Trump rejeitou um novo pedido do Iraque para retirar suas tropas do país. Em vez disso, o Departamento de Estado afirmou que negociará apenas um novo papel para as forças americanas.

Outro alvo

O ataque contra Abdul Reza Shahlai, um financiador e importante comandante da Força Quds de elite do Irã que atua no Iêmen, não resultou em sua morte, de acordo com quatro autoridades americanas familiarizadas com o assunto.

A ação pode indicar que a morte do general Qassim Suleimani pelo governo Trump na semana passada fez parte de uma operação mais ampla do que a anteriormente explicada, levantando questões sobre se a missão foi planejada para prejudicar a liderança da Guarda Revolucionária do Irã ou apenas para impedir um ataque iminente aos americanos, como declarado originalmente.

Autoridades dos EUA disseram que a operação contra Shahlai permanece altamente secreta e muitas se recusaram a oferecer detalhes além de dizer que ela não foi bem-sucedida.

“Se ele tivesse sido morto, teríamos nos vangloriado na mesma noite”, disse um alto funcionário dos EUA, que, como outros, falou sob condição de anonimato para discutir uma operação militar secreta.

Outro alto funcionário disse que os dois ataques foram autorizados na mesma época e que os Estados Unidos não divulgaram a missão de Shahlai porque ela não saiu conforme o planejado. O funcionário disse que Shahlai pode ser um alvo no futuro, embora ambos os países tenham demonstrado interesse em diminuir a crise.

A justificativa para a decisão do governo Trump de matar Suleimani está sob investigação no Congresso, com parlamentares da Câmara tendo aprovado uma resolução na quinta-feira (9) para restringir a autoridade do presidente de atacar o Irã sem a aprovação do Congresso.

Sanções e permanência no Iraque

O secretário de Estado americano, Mike Pompeo, e o secretário do Tesouro, Steve Mnuchin, fizeram o anúncio de sanções que têm como alvo altos funcionários do governo e setores-chave da economia iraniana, e devem cortar bilhões de dólares em fundos para o governo.

Ambos informaram ainda que a Casa Branca rejeitou um novo pedido do Iraque para retirar suas tropas do país. Em vez disso, o Departamento de Estado afirmou que negociará apenas um novo papel para as forças americanas.

Pompeo disse que as sanções vão atingir não apenas a economia local, mas também o líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, e a cúpula do governo, entre eles oito líderes políticos do país. Pompeo não detalhou exatamente quais seriam essas medidas.

Hassan Rohani, presidente iraniano, disse no mês passado que a “guerra econômica” das sanções dos EUA privou Teerã de US$ 100 bilhões em receita de petróleo e outros US$ 100 bilhões em investimentos. Segundo algumas estimativas, a economia do Irã contraiu mais de 10% no ano passado.

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