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Geral Estelionatárias que ostentavam nas redes sociais estão juntas no mesmo presídio em Bangu, no Rio

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Rayane em foto em uma lancha e, depois, fichada na delegacia. (Foto: Reprodução)

As cinco mulheres presas num apartamento no Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, na última quarta-feira, acusadas de fazerem parte de uma quadrilha de estelionatárias, já foram transferidas para um presídio no qual ficarão por tempo indeterminado. As mulheres estão no Instituto Penal Santo Expedito, em Bangu, também na Zona Oeste do Rio. Na sexta-feira, elas passaram por audiência de custódia e tiveram a prisão em flagrante convertida para preventiva. A cadeia é vizinha ao Complexo de Gericinó, que concentra a maior parte dos presídios do Estado.

Yasmin Navarro, Anna Carolina de Sousa Santos, Gabriela Silva Vieira, Rayane Silva Sousa e Mariana Serrano de Oliveira foram presas em um apartamento onde, segundo a polícia, funcionava uma espécie de central de telemarketing da quadrilha de golpistas. No local, as mulheres ligavam para as vítimas.

Na 40ª DP (Honório Gurgel), delegacia responsável pela prisão, as jovens foram fotografadas e fichadas. As fotos mostram as jovens com visual bem diferente daquele exibido em suas fotos nas redes sociais. Em seus perfis na internet, Anna Carolina se apresentava como empresária e influenciadora. Já Rayane gostava de ser fotografada em cenários paradisíacos.

No momento em que a polícia chegou no apartamento, duas das mulheres estavam ao telefone com supostas vítimas. Lá, os agentes apreenderam para a análise uma lista contendo mais de 10 mil dados de potenciais vítimas, assim como laptops, celulares, anotações e máquinas de cartão de crédito.

De acordo com as investigações, as acusadas utilizavam softwares similares aos de bancos, com gravação eletrônica. Elas telefonavam para os idosos, identificando-se como atendentes da central de seus cartões bancários, e alegavam que tinha sido constatada uma compra fraudulenta. Depois disso, pediam para a vítima digitar a senha e cortar o cartão (em alguns casos). Também se valiam de motoboys para ir ao endereço recolher o cartão.

Com os dados e a senha em mãos, a quadrilha passava a realizar inúmeras compras, saques, transferências bancárias, Pix e empréstimos, utilizando todo o crédito disponível da vítima, provocando grande prejuízo financeiro para essas pessoas.

A delegada Márcia Beck, da 40ª DP (Honório Gurgel), ainda está apurando quantas pessoas, de fato, caíram nesse golpe, mas estima que sejam milhares porque atingia até moradores de outros Estados. Uma das últimas vítimas do grupo mora no balneário de Camboriú, em Santa Catarina. A delegada também não levantou ainda quanto o grupo movimentou, mas já sabe que apenas uma das integrantes da quadrilha movimentou R$ 400 mil em duas semanas, segundo a delegada. As informações são do jornal O Globo.

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