Sexta-feira, 13 de junho de 2025
Por Redação O Sul | 21 de dezembro de 2022
A economista Esther Dweck será a ministra da Gestão do governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, apurou o Estadão junto a integrantes da transição. O anúncio deve ser feito nesta quinta-feira, 22, na nova leva de ministros que Lula irá anunciar.
Esther atuou no Ministério do Planejamento no governo Dilma Rousseff, como secretária de Orçamento Federal. Graduada em Ciências Econômicas pela URFJ e tem doutorado em Economia da Indústria e Tecnologia pela mesma universidade. É professora adjunta do Instituto de Economia da UFRJ, na área de Macroeconomia.
O novo Ministério da Gestão é fruto do desmembramento do atual “superministério” da Economia, que no governo Lula será dividido em quatro pastas: Fazenda, Indústria e Comércio, Planejamento e Gestão. A separação entre Planejamento e Gestão foi um pedido feito a Lula pelo novo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, apurou o Estadão.
Para o ministério do Planejamento, ganha força o nome do economista André Lara Resende, integrante do grupo de transição do governo eleito.
Além de Esther, a expectativa é de que a nova gestão anuncie, nesta quinta-feira (22), a pesquisadora Nisia Trindade para a Saúde e o senador eleito Camilo Santana (PT-CE) para a Educação.
Após pressão de dirigentes petistas, o Desenvolvimento Social, que ficaria com a senadora Simone Tebet (MDB-MS) pode ficar com o PT. O principal cotado é o senador eleito Wellington Dias (PI).
O PSB, de Geraldo Alckmin, mantém-se firme na indicação do ex-governador de São Paulo, Márcio França, para uma pasta no governo. A indicação de França foi feita em jantar da bancada na presença de Alckmin.
Parlamentares do partido confirmam que o ex-governador foi sondado para o novo ministério de Portos e Aeroportos. A pasta será um braço do ministério da Infraestrurura, para onde deve ir o senador Alexandre Silveira (PSD-MG).
37 ministérios
Após reunião do conselho político do Gabinete de Transição, a senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA) confirmou que a Esplanada será composta por 37 ministérios. Em seguida, ela apresentou uma lista escrita de próprio punho. “Já temos uma definição”, destacou a parlamentar.
“Não aumenta a quantidade de cargos, apenas descentraliza como está agora”, explicou a senadora.
“O organograma da composição ministerial está pronto e já há gabinete para todos”, adiantou o futuro ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa. “A maioria dos nomes está definida”, declarou. “Apesar do aumento de pastas, o desafio que o presidente me deu foi manter os custos como estão”, acrescentou.