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Mundo Estouros de bexigas foram confundidos com tiros em uma universidade nos Estados Unidos

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Campus da Universidade de Michigan em Ann Arbor, nos EUA. (Foto: Divulgação)

“Corra, esconda-se, lute.” Assim avisou a Universidade de Michigan (EUA), por mensagens de texto, que um atirador estava em um dos prédios do campus no sábado (16). No final da tarde, quando uma vigília em homenagem aos 50 mortos no massacre na Nova Zelândia acontecia em Ann Arbor, cidade que abriga a universidade, a polícia e o departamento de segurança da instituição receberam 20 ligações de pessoas relatando terem escutado tiros.

Como ocorre nesses casos, o pânico se espalhou rapidamente. O Michigan ​Daily, jornal produzido por estudantes da universidade, publicou no Twitter a imagem de duas fotocopiadoras bloqueando a porta de uma biblioteca. Por cima das máquinas, uma escada reforçava a barreira.

Em vídeos compartilhados na rede social, era possível ver ambulâncias e dezenas de viaturas na rua em frente à Mason Hall, prédio onde o atirador estaria. Macas já estavam prontas para possíveis atendimentos. Estudantes perguntavam em grupos de trocas de mensagens e nas redes sociais a localização de amigos e enviavam informações sobre o alerta.

Cerca de 30 minutos após o envio do alerta, a universidade voltou a se comunicar: “Parece não haver uma ameaça para a comunidade neste momento. A polícia segue investigando. Continue longe da área”.

Depois, o xerife do condado de Washtenaw, responsável por Ann Arbor, publicou no Twitter que “os relatos de tiros no campus não procedem dessa vez”. A universidade, então, liberou todos os prédios.

A mídia local publicou mais tarde que garotas estourando bexigas teriam gerado a impressão de que um atirador estava no campus. O barulho das explosões dos balões teria sido confundido com tiros, o que fez as pessoas correrem. Cinco horas após o envio do primeiro alerta, a Universidade de Michigan divulgou um comunicado no qual confirma a informação. “Policiais puderam confirmar um relato de balões estourando na área onde os sons de tiros teriam sido escutados. Informação preliminar indica que a atividade não foi resultado de má-fé.”

Tudo em Ann Arbor gira em torno da universidade, algo natural para uma cidade de pouco mais de 121 mil habitantes que abriga uma instituição com quase 47 mil alunos matriculados, segundo dados do segundo semestre de 2018. Outras 49 mil pessoas trabalham para a universidade.

A paranoia faz sentido em um país marcado por vários casos de ataques a tiros em escolas e universidades. No ano passado, um adolescente matou oito estudantes e dois professores na escola de ensino médio Santa Fé, no Texas.

 

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