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Cinema Estúdios de Hollywood se preparam para lançar pela internet as estreias recentes nos cinemas

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''Bastards'' está entre as estreias. (Foto: Reprodução)

Estúdios de Hollywood se preparam para lançar seu serviço de video on demand premium (PVOD). Se tudo der certo, a data de lançamento deverá ocorrer no início de 2018. Depois de muita disputa com os exibidores, quando anunciada a possibilidade de ver um filme de sua casa por 50 dólares 17 dias após o seu lançamento nos cinemas, o cenário mudou um tanto: o serviço contemplaria estreias de 30 a 45 dias, por um preço mais convidativo, de 30 dólares.

O sistema é desenvolvido diretamente por Apple, Amazon e Comcast, que se dedicam a medidas de proteção contra a pirataria. De acordo com o THR, outras companhias deverão aderir rapidamente ao serviço de PVOD, que logo tomará o mercado, opinam especialistas. A DirecTV ainda não se juntou ao projeto por um único motivo: a esperada fusão da AT&T com a Warner Bros.

Apple, Amazon e Comcast são parceiras da Universal, e por isso deverão buscar acordos com outros estúdios, devido a leis antitruste. O que significa que os próximos meses serão de muita discussão. Segundo fontes, para o serviço PVOD funcionar, grande parte da indústria deverá comprar a ideia, para toda a cadeia ficar protegida. E a gigante Disney é considerada carta fora do baralho.

As conversas entre estúdios e exibidores não chegou a um acordo. Os proprietários de cinema querem que o serviço de PVOD contemple títulos que estrearam há pelo menos 90 dias, e que essa regra se mantenha por 5 ou 10 anos. Hollywood rejeita a proposta e está disposto como nunca a lançar a sua plataforma online mesmo que não haja um acordo. Wall Street acompanha a questão muito atenta.

“É uma proposta muito arriscada fazer isso sem nenhum tipo de acordo com os cinemas” diz o analista Eric Handler, da MKP Partners: “Isso poderia significar uma destruição certa para ambos”, ele prevê, pessimista, após assistir à forte desvalorização das ações do mercado de exibição em Wall Street. Motivo: a arrecadação do último verão americano foi 13% menor que nas férias de meio do ano de 2016.

“Todo mundo quer trabalhar com os cinemas, mas, no final, a maioria dos estúdios vai aderir ao PVOD”, reclama um representante dos exibidores, que há anos encaram a diminuição da janela de exibição de filmes em casa, mesmo sob encomenda, como a morte da experiência de ir ao cinema. Se isso irá acontecer ou é apenas alarmismo, só o tempo dirá. As produções também poderão investir em diferenciais, como efeitos que somente o cinema consegue reproduzir, para atrair público.

Apesar da briga, Apple, Amazon e Comcast pretendem lançar o serviço de video on demand logo nos primeiros meses de 2018, janeiro ou fevereiro. Com isso, A Escolha Perfeita 3 (da Universal), Bastards (Warner Bros.) e O Rei do Show (Fox), estreias da semana do Natal nos Estados Unidos, são apontados como prováveis primeiros lançamentos da nova plataforma de PVOD.

 

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