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Geral Estudo da Universidade de Oxford afirma que pacientes com coronavírus podem desenvolver doenças mentais

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Além das alterações no sono, de acordo com o levantamento, os reflexos da pandemia acendeu o para casos de depressão. (Foto: Pexels/Reprodução)

Um em cada 16 pacientes com Covid-19 que nunca teve uma doença mental será diagnosticado com algum transtorno desse tipo dentro de três meses após a infecção. O risco é duas vezes maior para os que precisaram ser hospitalizados.

A conclusão é de um estudo da Universidade de Oxford, na Inglaterra, publicado na plataforma científica MedRxiv. A pesquisa ainda não passou por revisão de pares.

“Os mais comuns foram os transtornos de ansiedade, mas depressão, insônia e, raramente, demência, também ocorreram”, disse à Reuters o coordenador da pesquisa britânica, Maxime Taquet.

“Se você sentir ansiedade, mau humor, insônia ou perda de memória após a Covid-19, você deve consultar um médico. Pode haver maneiras de melhorar esses sintomas”, afirmou o pesquisador.

O estudo também encontrou, dentro do grupo analisado, taxas da Covid-19 acima da média em pessoas com diagnóstico psiquiátrico prévio.

Mais de 62 mil pessoas que se recuperaram do coronavírus participaram da pesquisa.

Em julho, um estudo da University College London (UCL) publicado na revista científica Brain analisou 43 pacientes da Covid-19 que apresentaram complicações neurológicas graves após a infecção, como delírio, tremores, psicose, além de danos ao cérebro em alguns casos, como derrame.

Sequelas do coronavírus

Apesar de ser uma doença nova e com muitos efeitos ainda desconhecidos, já se sabe que, além de danos nos pulmões, o Sars-CoV-2 pode afetar o coração, os rins, o intestino, o sistema vascular e o cérebro.

No que diz respeito ao cérebro, mais de 300 estudos, segundo a BBC, já associaram a infecção da Covid-19 com o desenvolvimento de transtornos mentais que vão desde sintomas leves – como dores de cabeça, perda de olfato (anosmia) e sensações de formigamento – à graves – como afasia (incapacidade de falar), derrames e convulsões.

Medicamento

O laboratório farmacêutico suíço Roche anunciou nesta quarta-feira (19) um acordo com o grupo americano Regeneron para a fabricação e distribuição de um tratamento contra a Covid-19 que está na fase final de testes clínicos.

“Roche e Regeneron anunciam uma união de forças na luta contra a Covid-19 para desenvolver, fabricar e distribuir o REGN-COV2, combinação de anticorpos antivirais experimentais da Regeneron, às pessoas de todo o mundo”, afirma um comunicado do grupo suíço.

REGN-COV2, o medicamento da Regeneron que combina dois anticorpos, está atualmente na fase 2/3 dos testes clínicos para o tratamento e a prevenção da infecção por Covid-19.

Como parte do acordo, caso o REGN-COV2 “se mostre seguro e eficaz nos testes clínicos e receba as autorizações regulatórias”, a Roche assumirá a distribuição fora dos Estados Unidos (a Regeneron fará a distribuição em território americano).

O acordo permitirá aumentar em mais de três vezes a capacidade produção do REGN-COV2, segundo o laboratório Roche. Os grupos já iniciaram o processo de transferência de tecnologia.

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