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Brasil Estudo de efeitos do zika vírus usará minicérebros

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As estruturas reproduzem o tecido do cérebro de um feto de três meses e foram obtidas a partir de células-tronco. (Foto: AFP)

Minicérebros criados em laboratório serão usados para investigar a ligação entre zika e microcefalia. As estruturas de menos de dois milímetros reproduzem o tecido do cérebro de um feto de três meses e foram obtidas a partir de células-tronco. Os modelos, hoje empregados no estudo do desenvolvimentos de transtornos psiquiátricos, serão inoculados com o vírus da zika. O trabalho está entre as 23 linhas de pesquisa que receberão recursos da Faperj (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro) a partir do mês de março.

A agência de fomento do governo do Rio dividiu os grupos científicos em seis redes que se dedicarão a pesquisas sobre o zika – temas como métodos de diagnóstico, controle do mosquito, acompanhamento de gestantes infectadas e de seus filhos. As redes, que reúnem 379 pesquisadores, receberão 12 milhões de reais.

O pesquisador Stevens Rehen, do Instituto de Ciências Biomédicas da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), está entre os que têm a missão de responder se a infecção por zika provoca a microcefalia. “A gente não tem a resposta. É muito precoce assumir que o zika tem relação direta com as alterações no sistema nervoso. Existe uma correlação epidemiológica, mas isso não significa necessariamente que o vírus cause a má-formação.”

O estudo será feito em organoides (minicérebros) obtidos a partir de células extraídas da urina e convertidas em células-tronco pluripotentes, que podem se transformar em qualquer célula do corpo humano.

“Organoide é um órgão em miniatura. Ele não cresce mais porque não tem vascularização que permita a entrada dos nutrientes. Ele tem equivalência a diferentes estruturas do cérebro humano. Se a gente infecta o organoide com o vírus zika, consegue identificar se há alterações de crescimento desses organoides comparando com o que não foi infectado. Essa é a grande vantagem nossa. É um organoide humano, que apresenta o mesmo padrão de desenvolvimento do cérebro de um feto”, explicou Rehen. (AE)

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