Quarta-feira, 24 de setembro de 2025
Por Redação O Sul | 11 de fevereiro de 2022
O CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças) dos Estados Unidos divulgou nesta sexta-feira (11) um estudo que aponta que a efetividade das doses de reforço contra casos graves de covid-19 diminuiu cerca de quatro meses depois da aplicação.
O estudo analisou infectados pelo novo coronavírus que buscaram atendimento médico (241 mil casos) ou que foram hospitalizados (93 mil pacientes) em 10 estados entre agosto de 2021 e janeiro de 2022.
“A conclusão de que a proteção conferida pelas vacinas de mRNA diminuiu nos meses após uma terceira dose de vacina reforça a importância de considerar doses adicionais para manter ou melhorar a proteção contra a busca por atendimento em prontos-socorros e contra hospitalizações por Covid-19”, afirmou o CDC.
De acordo com o estudo, a efetividade da vacina contra busca por atendimento em prontos-socorros foi de 87% durante os dois primeiros meses e esse percentual caiu para 66% entre os vacinados entre 4 e 5 meses antes.
Já quando foram avaliados os dados de hospitalizações, a efetividade foi de 91% nos dois primeiros meses e baixou para 78% no período de até 4 meses.
Quarta dose no Brasil
No Brasil, a orientação de aplicar uma quarta dose da vacina já vale para a população imunossuprimida, tanto para pessoas acima de 18 anos quanto para adolescentes imunossuprimidos de 12 a 17 anos.
As pessoas com baixa imunidade são chamadas de imunossuprimidas ou imunocomprometidas. Esse grupo considera, por exemplo, pessoas com câncer, pessoas vivendo com HIV, transplantados e outros com o sistema imune fragilizado, o que deixa o paciente mais suscetíveis a infecções.
Na quarta-feira (9), o governo de São Paulo anunciou que vai oferecer a quarta dose da vacina para todos os moradores do estado, mas que a aplicação não começará imediatamente. Para os idosos, a aplicação está prevista para começar em 4 de abril. As informações são do portal de notícias G1.