Sexta-feira, 13 de junho de 2025
Por Redação O Sul | 11 de junho de 2025
Problemas financeiros seguem como a principal causa de separações no Brasil, especialmente entre casais que dividem as despesas de forma igualitária. É o que aponta uma pesquisa realizada com 3.500 pessoas entre 20 e 45 anos. O levantamento, conduzido pela plataforma MeuPatrocínio, revela que dividir as contas nem sempre significa equilíbrio – pelo contrário, tende a gerar mais discussões e desgaste no relacionamento.
Qualidade das relações
De acordo com o especialista em relacionamentos da plataforma, Caio Bittencourt, a instabilidade financeira tem impacto direto na qualidade das relações.
“A falta de dinheiro gera frustrações que afetam o relacionamento, especialmente quando se trata de dividir despesas. A liberdade financeira diminui o estresse, oferece mais conforto e melhora a qualidade de vida. Embora o dinheiro não compre felicidade, a falta dele traz aborrecimentos e é um dos principais motivos para o aumento dos divórcios no Brasil”, afirma.
Divórcios em alta
Segundo Caio, nos últimos cinco anos, o número de divórcios no País cresceu 75%, e 60% deles estão diretamente relacionados a questões financeiras.
Dados da pesquisa
– 74% dos casais que dividem as despesas igualmente relatam discutir sobre dinheiro pelo menos três vezes por semana.
– 82% afirmam viver estresse constante por conta das limitações financeiras.
– 63% das mulheres dizem sofrer um desgaste emocional maior quando precisam arcar com metade ou mais das despesas do casal.
– 86% dos homens relatam que a incapacidade de contribuir com uma parcela maior das finanças afeta diretamente sua autoestima e vida sexual.
Sinônimo de felicidade
Bittencourt reforça que, embora o dinheiro não seja sinônimo de felicidade, ele influencia diretamente na harmonia da vida a dois.
“O dinheiro é como o ar: quando está presente, nem se percebe, mas quando falta, tudo vira caos. Ter estabilidade financeira não só assegura o básico, como permite viver experiências melhores e reduz as fontes de conflito no dia a dia”, conclui. As informações são do jornal O Globo.