Quarta-feira, 11 de junho de 2025

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Colunistas Eu como prefeito de Porto Alegre: um exercício de imaginação

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Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Sou um cidadão apaixonado por Porto Alegre, defensor fervoroso da nossa cidade. Como de costume, fiz um exercício criativo: e se eu assumisse hoje a gestão de Porto Alegre, com um mandato de 4 anos, quais seriam meus objetivos e metas?

A proposta é ambiciosa, mensurável e inspirada no que há de melhor no mundo.

Importante: Este é um rascunho, um exercício de imaginação. Alguns indicadores aqui apresentados são estimativas ou adaptações baseadas em dados reais. Este texto não deve ser tomado como referência para gestores ou sociedade.

Objetivo 1: POLÍTICA RESPONSÁVEL E TRANSPARENTE

Benchmarks utilizados: Tallinn (Estônia), Santiago (Chile), Porto (Portugal)

– Corrupção (Índice de Percepção da Corrupção – Transparency International): De 41/100 (média nacional do Brasil em 2023) para 55/100.

– Qualidade da Gestão Pública (Índice de Governança Municipal – IGM/CFA, adaptado): De 6,5/10 (média estimada para capitais brasileiras) para 8,0/10, alinhando-se a cidades como Curitiba (7,8/10 em 2023).

– Transparência nas Contas Públicas (Índice de Transparência Municipal – CGU, adaptado): De 70/100 (estimativa baseada em capitais brasileiras) para 85/100, seguindo o exemplo de Santiago, que possui alta transparência fiscal.

– Percentual de Contratos sem Licitação (estimativa baseada em relatórios da CGU): De 25% (média estimada para municípios brasileiros) para 10%, com maior uso de pregões eletrônicos.

– Custo da Máquina Pública por Habitante (estimativa baseada em orçamento municipal): De R$ 2.000/habitante (baseado no orçamento de 2023 de R$ 3 bi para 1,5 mi de habitantes) para R$ 1.600/habitante, com eficiência administrativa.

Objetivo 2: SEGURANÇA EXTREMA

Benchmarks utilizados: Medellín (Colômbia), Singapura, Barcelona (Espanha)

– Taxa de Homicídios Dolosos (Secretaria de Segurança Pública do RS): De 16,8 por 100 mil habitantes (2023, Porto Alegre) para 8 por 100 mil, inspirado na redução de Medellín (de 30 para 10 em uma década).

– Roubos e Furtos (SSP-RS): De 3.800 casos por 100 mil habitantes (2023, estimativa baseada em dados estaduais) para 1.500 casos, com investimento em policiamento comunitário.

– Crimes contra as Mulheres (violência doméstica, SSP-RS): De 90 casos por 100 mil habitantes (estimativa 2023) para 30 casos, com políticas de prevenção e apoio.

– Índice de Confiança na Segurança Pública (estimativa baseada em pesquisas locais): De 25% (estimativa de percepção positiva em 2023) para 60%, com base em melhorias na Guarda Municipal e iluminação pública.

Objetivo 3: EDUCAÇÃO COMO BASE DO NOSSO FUTURO

Benchmarks utilizados: Sobral (Brasil), Curitiba (Brasil), Helsinque (Finlândia)

– IDEB Municipal (INEP, 2023): De 5,4 (anos iniciais, ensino fundamental, 2021) para 7,0, seguindo o modelo de Sobral (8,8 em 2021).

– Evasão Escolar no Ensino Fundamental e Médio (Censo Escolar, INEP): De 7% (estimativa 2023 para Porto Alegre) para 2%, com programas de retenção escolar.

– Média do ENEM da Rede Municipal (INEP, 2023): De 510 pontos (estimativa para escolas públicas de Porto Alegre) para 580 pontos, com reforço em preparação para vestibulares.

– Formação em Competências Digitais (indicador adaptado): De 500 alunos/ano (estimativa de programas atuais) para 5.000 alunos/ano capacitados em tecnologia, inspirado em iniciativas de Tallinn.

Objetivo 4: TURISMO COMO VETOR DE DESENVOLVIMENTO

Benchmarks utilizados: Copenhague (Dinamarca), Vancouver (Canadá), Miami (EUA)

– Índice de Competitividade do Turismo (Ministério do Turismo, 2023): De 10º lugar no ranking nacional (estimativa para Porto Alegre) para 3º, com promoção do Guaíba e eventos culturais.

– Tempo Médio de Permanência do Turista (estimativa Embratur): De 2,8 dias (2023, média de capitais) para 4 dias, com pacotes turísticos integrados.

– Satisfação do Turista (NPS, estimativa adaptada): De 30 (média estimada) para 60, com melhorias em infraestrutura e segurança.

– Ranking Global de Cidades Mais Visitadas (Euromonitor, adaptado): De fora do top 20 na América Latina para top 10, com campanhas internacionais.

– Tempo Médio de Deslocamento Diário em Transporte Público (Pesquisa Origem-Destino, 2023): De 50 minutos para 40 minutos, com expansão do BRT e ciclovias.

– Recuperação de Áreas Urbanas (indicador adaptado, considerando Guaíba e Cais Mauá): De 20% (estimativa de áreas revitalizadas) para 60%, com projetos de balneabilidade e urbanização.

Objetivo 5: COMPETITIVIDADE NA ECONOMIA E NA NOVA ECONOMIA

Benchmarks utilizados: Tallinn (Estônia), Tel Aviv (Israel), Medellín (Colômbia)

– Taxa de Desemprego Municipal (IBGE, PNAD Contínua, 2023): De 7,4% (média nacional, estimativa para Porto Alegre) para 4,5%.

– Famílias Desligadas do Bolsa Família por Geração de Renda (Ministério do Desenvolvimento Social, 2023): De 5% (estimativa nacional) para 20%.

– PIB Municipal (IBGE, 2021, ajustado): De R$ 82 bilhões (2021) para R$ 95 bilhões anuais, com crescimento de 3% ao ano.

– PIB per capita (IBGE, 2021, ajustado): De R$ 55.000/habitante para R$ 63.000/habitante.

– Ranking de Cidade Inovadora (estimativa adaptada, Connected Smart Cities): De 15º no Brasil (2023) para top 5 na América Latina.

Para transformar essas ideias em algo palpável, não basta sonhar alto — é preciso clareza, direção e responsabilidade compartilhada. Por isso, utilizei a metodologia OKR como base para este exercício. Essa ferramenta poderia trazer foco, transparência e engajamento coletivo para Porto Alegre, tornando metas públicas visíveis, mensuráveis e, quem sabe, alcançáveis.

O que acha?

Como podemos sonhar ainda mais alto para nossa Porto Alegre?

(Felipe Beck – Instagram: @felipebeck)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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