Domingo, 12 de outubro de 2025

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Política “Eu e Ciro estamos no mesmo lado da história”, diz Simone Tebet

Compartilhe esta notícia:

Simone Tebet mostrou preocupação com o acirramento da polarização política no País. (Foto: Agência Senado)

Após consolidar seu nome no MDB e conseguir o apoio do PSDB e do Cidadania para sua pré-candidatura presidencial, a senadora Simone Tebet (MS), de 52 anos, pretende agora abrir canais de diálogo com os demais nomes do centro político. A senadora emedebista vê espaço para uma aproximação com Ciro Gomes, pré-candidato do PDT. “No momento certo essa conversa tem que acontecer e vai acontecer. Estamos no mesmo lado da história. Essa conversa é necessária”, afirmou em entrevista ao jornal Estado de SP.

Simone se diz ciente do desafio de tornar seu nome conhecido do eleitorado. Ela minimiza as resistências regionais no MDB a seu nome – em vários Estados, os candidatos locais devem se alinhar às candidaturas de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do presidente Jair Bolsonaro (PL) – diz confiar numa decisão tardia do eleitorado.

Simone disse ainda que, se for eleita, um dos primeiros atos de seu governo será, por decreto, “rever qualquer avanço de porte de armas”. Além disso, a senadora se diz contrária à privatização da Petrobras e afirma que o governo tenta intervir de forma equivocada na empresa. “Tem muitas outras estatais para serem privatizadas.” A seguir os principais trechos da entrevista:

Na segunda-feira (dia 13), os presidentes dos partidos vão se reunir para discutir essa agenda. Agora não falo mais só pelo MDB, mas sou também o PSDB e o Cidadania. Sou o centro democrático. Os presidentes dos partidos têm autonomia para conversar com os partidos que não têm pré-candidato e em seguida com os que têm.

1. Pretende abrir um canal de diálogo com Ciro Gomes (PDT) na campanha? Da minha parte, sem dúvida estou aberta para conversar com o Ciro. Nós dois sempre nos falamos por zap. Me dou muito bem com o irmão dele (o senador Cid Gomes) também. No momento certo essa conversa tem que acontecer e vai acontecer. Estamos no mesmo lado da história. Essa conversa é necessária. Em que sentido, o tempo vai dizer. Hoje o centro democrático tem candidatura própria. Respeito o Ciro, que não abre mão da candidatura. Mas política é diálogo.

2. Por que sra. coloca a sua candidatura como sendo o ‘centro democrático’? E os demais nomes desse campo? O União Brasil estava, mas achou melhor caminhar paralelo, e eu respeito. No centro, nós temos três partidos, e não quaisquer partidos. Eu pertenço ao maior partido do Brasil. O PSDB já governou o País e sempre esteve no caminho do centro democrático. O centro democrático está apresentando através do meu nome. E o Cidadania, com a história do Roberto Freire.

3. O alinhamento da terceira via é possível no 2° turno, caso se confirme a polarização? O meu calendário político só tem uma data: o 1° turno. Estou convicta de que temos condições de chegar ao 2° turno, apesar do tempo estar ficando menor. Há sete ou oito meses eram oito pré-candidatos, hoje são praticamente dois. Não tem porque discutir segundo turno.

4. E a reforma trabalhista, qual será a sua posição caso seja eleita? Não podemos retroceder na reforma trabalhista, mas pactuar com algumas categorias. Não dá para olhar para trás. É hora de falar de reforma tributária e uma reforma administrativa que seja a favor do serviço público.

5. A sra. mudaria a legislação sobre o porte de armas, que é uma bandeira do bolsonarismo? Se eu for eleita, um dos primeiros atos será por decreto rever qualquer avanço de porte de armas.

6. O que acha da ideia de privatizar a Petrobras? O que deve ser privatizado no Brasil? Sou a favor das privatizações desde que elas tenham um fim social. Houve um momento em que se privatizou para pagar dívida. Isso passou. Temos mais 40 estatais. Mas sou contra a privatização da Petrobras. Podem haver subsidiárias e setores da Petrobras privatizados, como já tem. Mas neste momento em que mesmo estatal ela não consegue conter a alta, se não fizermos o dever de casa em relação ao refino, não dá para falar em privatizar uma estatal que está dando lucro. Vamos com calma. Tem muitas outras estatais para serem privatizadas. São critérios básicos: entre as deficitárias quais não são estratégicas?

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Política

Porto de Santos pode ser a segunda maior privatização do governo Bolsonaro após a Eletrobras
Bolsonaro vai a motociata nos Estados Unidos com presença de Allan dos Santos
https://www.osul.com.br/eu-e-ciro-estamos-no-mesmo-lado-da-historia-diz-simone-tebet/ “Eu e Ciro estamos no mesmo lado da história”, diz Simone Tebet 2022-06-11
Deixe seu comentário
Pode te interessar