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Saúde A Europa aprova o “passaporte da vacina” para retomar o turismo

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Em uma tentativa de conter o surto, regiões mais afetadas adotam restrições para os não imunizados. (Foto: Reprodução)

A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, antecipou na quinta-feira (25), que os países-membros da União Europeia (UE) colocarão em prática um passaporte de vacinação “para o verão” no Hemisfério Norte (entre junho e setembro), para “possibilitar” viagens dentro do bloco europeu.

Em entrevista coletiva, ao término da reunião virtual entre líderes da UE, a chefe de governo explicou que todos os parceiros concordaram com o desenvolvimento de um sistema que permita compatibilizar os diferentes passaportes de vacinação contra a covid-19 que os membros do bloco estão elaborando.

A Comissão Europeia (CE) tem agora três meses para definir as condições técnicas desse sistema. Os líderes acreditam que o mecanismo estará operando “nos próximos meses” e “para o verão”, segundo a chanceler alemã.

Merkel advertiu ainda que as mutações do coronavírus Sars-CoV-2 (causador da covid-19) podem exigir vacinações anuais para que a pandemia seja controlada. “Em razão das mutações, talvez tenhamos de ficar muitos anos na situação de ter de vacinar uma vez e outra (contra o coronavírus), como fazemos com a gripe”, disse ela.

‘Restrições drásticas’

Em um comunicado divulgado mais cedo, os líderes defenderam a continuidade de “restrições drásticas” adotadas para enfrentar as variantes do coronavírus. “A situação epidemiológica ainda é séria e as novas variantes representam desafios adicionais. Por isso, devemos manter restrições drásticas, enquanto aumentamos os esforços para acelerar a provisão de vacinas”, destacaram os líderes na declaração.

O presidente do Conselho Europeu, o belga Charles Michel, admitiu nesta quinta-feira que as próximas semanas serão difíceis para os esforços mobilizados pelo bloco para imunizar a população contra a covid-19. Eles participaram hoje do primeiro dia da cúpula virtual europeia para discutir ações unificadas contra a pandemia.

Vacinação

Falta de vacina, desinformação e desorganização estão fazendo patinar a vacinação na União Europeia. As campanhas dos principais países, iniciadas há quase dois meses, não chegaram ainda a 10 injeções por 100 habitantes. Na média, só 6% tomaram a primeira dose, um desempenho muito inferior ao do Reino Unido, que começou a vacinar em 8 de dezembro, atingiu as 10 doses por 100 habitantes em 45 dias e já aplicou mais de 27 injeções/100.

As falhas da União Europeia são mais de execução que de estratégia. No ano passado, a Comissão Europeia assegurou o fornecimento de mais de 2,3 bilhões de doses de vacinas, suficientes para proteger toda a população do bloco. Por ganhar escala, com a adesão (opcional) dos 27 membros, negociou preços mais baixos.

Também diversificou suas compras com encomendas a seis fornecedores diferentes, dos quais três — Oxford/AstraZeneca, Pfizer/BioNTech e Moderna— já estão aprovadas e sendo usadas. As outras três têm se mostrado viáveis em testes e devem estar também nas geladeiras dos sistemas de saúde nos próximos meses: Janssen (que nesta semana revelou 72% de eficácia), Curevac e Sanofi/GSK.

A Comissão também diversificou as tecnologias usadas na produção das vacinas, o que, em tese, dá mais flexibilidade para adaptar cada produto ao público mais indicado.

A realidade mostrou, porém, que só firmar contratos não assegura que a vacina chegue aos braços europeus. No começo deste mês, a presidente da Comissão, Ursula von der Leyen, mencionou três falhas na implantação das campanhas: “Demoramos ​​para autorizar, fomos muito otimistas quanto à capacidade de produção e talvez muito confiantes de que o que pedimos seria realmente entregue”.

Ao menos neste semestre, o que a UE pediu não será entregue. Desde janeiro, os três fabricantes já aprovados fizeram cortes nas quantidades prometidas, argumentando falta de capacidade de produção e falta de matéria-prima.

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https://www.osul.com.br/europa-aprova-o-passaporte-da-vacina-para-retomar-o-turismo/ A Europa aprova o “passaporte da vacina” para retomar o turismo 2021-02-26
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