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Mundo Evo Morales critica tentativa de ‘golpe de Estado’ de grupos violentos

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Presidente boliviano desde 2006, ele tem a vitória eleitoral contestada em protestos, que agora agregam policiais. (foto: reprodução)

O presidente boliviano, Evo Morales, criticou neste sábado (9) o que chamou de tentativa de golpe de Estado por parte de grupos violentos, enquanto alguns oficiais da polícia se juntaram a protestos de oposição, convocados após uma eleição polêmica no fim de outubro.

Morales, que assumiu o poder em 2006, ganhou as eleições do último dia 20, mas a contagem de votos foi interrompida inexplicavelmente durante quase um dia, o que provocou acusações de fraude e desencadeou protestos, greves e bloqueios de rodovias.

“Irmãs e irmãos, nossa democracia está em risco pelo golpe de Estado que grupos violentos colocaram em marcha, atentando contra a ordem constitucional. Denunciamos à comunidade internacional esse atentado contra o Estado de Direito”, afirmou Morales, durante a madrugada, em sua conta no Twitter.

Unidades da polícia nas cidades bolivianas de Cochabamba (centro), Sucre (sudeste) e Santa Cruz (leste do pais) se rebelaram nesta sexta-feira (8) contra a polêmica vitória eleitoral de Evo Morales e afirmaram que não reprimirão mais os manifestantes da oposição que exigem a renúncia do presidente.

A revolta teve início em Cochabamba, quando um policial com o rosto coberto anunciou, no Quartel-General da Unidade Tática de Operações (Utop): “Estamos amotinados”. Outro policial acrescentou: “Vamos estar com o povo, não com os generais”.

Luis Fernando Camacho, um líder da cidade oriental de Santa Cruz que se tornou símbolo da oposição, respondeu ao tuíte de Morales dizendo: “Não viemos derrubar um presidente, viemos liberar a Bolívia de sua ditadura.”

Camacho planeja liderar uma marcha ao palácio do governo na segunda-feira (11) com uma simbólica carta de renúncia pré-escrita para ser assinada por Morales.

Protestos

A Bolívia vive a terceira semana de violentos protestos, com greves e bloqueios de ruas, contra a reeleição do presidente para um quarto mandato.

Iniciadas em Santa Cruz, as manifestações foram se espalhando gradualmente pelo país. Nesta sexta-feira (8), uma multidão tomou as ruas de La Paz, sede dos Poderes Executivo e Legislativo.

As atividades no centro da cidade de 800 mil habitantes foram virtualmente paralisadas, assim como na nobre Zona Sul.

Várias avenidas foram bloqueadas. Ônibus, micro-ônibus e táxis se moviam por trechos curtos, e apenas o teleférico (público) circulou normalmente em suas dez linhas.

Em torno da Casa Grande do Povo, a torre onde fica a sede do Executivo no centro de La Paz, um grande dispositivo de segurança impediu a passagem de manifestantes. O prédio foi cercado pela multidão nas últimas três noites.

O edifício de 29 andares contíguo ao Palácio Quemado, a histórica casa de governo, também foi protegido por mineiros e por camponeses aliados ao presidente.

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