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Notícias Ex-gerente da Petrobras confirma “destino indevido” a informações sigilosas

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Segundo ele, funcionários da estatal recebiam propina para repassar informações confidenciais da empresa. (Foto: Reprodução)

Convidado como testemunha pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras, o ex-gerente de Segurança Empresarial da estatal, Pedro Aramis de Lima Arruda, disse que muitos funcionários são credenciados para ter acesso a qualquer documento da empresa e que é difícil identificar quando alguém dá um “destino indevido” às informações confidenciais da companhia que deveriam ser mantidas em segredo. Ele admitiu, porém, que houve vazamentos.

Ele contou ainda que documentos sigilosos foram identificados na sede da empresa SBM na Holanda. “Não estariam [na Holanda] se não houvesse facilitação por alguém. Mas usamos os instrumentos de que dispúnhamos e não conseguimos identificar o caminho [desde a sede da estatal até a Holanda]”, disse. Os arquivos, segundo ele, foram salvos em um dispositivo como um pendrive e foram enviados por e-mail pessoal ou impressos e remetidos para a empresa.

Arruda participou das investigações sobre pagamentos de propina a funcionários da Petrobras pela empresa holandesa SBM Offshore, denúncias em torno da compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos – que teria levado a prejuízo de cerca de 700 milhões de dólares – e da averiguação sobre sobrepreço na construção do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) e já havia confirmado que há indícios das denuncias à Justiça do Paraná.

A CPI ainda espera autorização do Supremo Tribunal Federal (STF) para ouvir o dono da empresa UTC, Ricardo Pessoa, que teve a delação premiada homologada na última semana. O empresário é apontado como o coordenador do cartel de empreiteiras que mantinham contratos com a Petrobras.

A defesa de Pessoa enviou documento ao colegiado informando que o acordo de colaboração com a justiça é de sigilo e isso impediria que o empresário trouxesse informações para a CPI. Matéria da revista “Veja” mostrou que ele citou 18 políticos beneficiários de recursos ilegais da UTC durante campanhas eleitorais.

Na sessão desta terça-feira (30), o deputado Hugo Motta (PMDB-PB) disse que enviou ofício ao juiz federal Sérgio Moro, ao ministro do STF, Teori Zavascki, e ao Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, para ter acesso ao conteúdo da delação premiada do empresário.

Os parlamentares da comissão devem ouvir os depoimentos do presidente da Federação Nacional das Associações de Aposentados, Pensionistas e Anistiados do Sistema Petrobras, Paulo Teixeira Brandão, e do vice-presidente da Associação dos Engenheiros da Petrobras, Fernando Leite Siqueira.

Na quarta-feira (8) da próxima semana, a comissão realiza acareação entre Pedro Barusco (Serviços) e o ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque. No dia seguinte, Barusco fica frente a frente com o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto. Com o início do recesso parlamentar, que começa no dia 18 de julho, a CPI fará acareação entre o doleiro Alberto Youssef e Paulo Roberto Costa. (Agência Brasil)

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https://www.osul.com.br/ex-gerente-da-petrobras-confirma-destino-indevido-a-informacoes-sigilosas/ Ex-gerente da Petrobras confirma “destino indevido” a informações sigilosas 2015-06-30
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