Segunda-feira, 24 de novembro de 2025
Por Redação O Sul | 2 de outubro de 2015
O ex-governador do Ceará e ex-ministro da Educação, Cid Gomes, voltou a acusar o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB), de achacador. “Ontem, 30 de setembro, foi uma data histórica para a Política do Brasil – assim mesmo, com P maiúsculo: começa a cair a máscara daquele que representa, com toda desenvoltura, o achaque em nosso País”, comentou Gomes, no Facebook, nessa quinta-feira.
Depois da mensagem, o ex-ministro postou o link de uma notícia do MP (Ministério Público) sobre o envio para o Brasil de apuração sobre conta de Eduardo Cunha, realizada pela Suíça.
Em março deste ano, Cid Gomes, então ministro da Educação, foi protagonista de uma crise entre Eduardo Cunha e o Palácio do Planalto ao dizer na Universidade Federal do Pará que a Casa tem de 300 a 400 parlamentares que achacam. “Eles [deputados federais] querem é que o governo esteja frágil porque é a forma de eles achacarem mais, tomarem mais, tirarem mais dele, aprovarem as emendas impositivas”, disse ele em Belém.
Gomes foi convocado a explicar a declaração no Plenário da Câmara dos Deputados. “Larguem o osso, saiam do governo”, afirmou o ex-ministro na época. Após a declaração, ele acabou deixando o cargo de ministro.
O Tribunal de Justiça do Distrito Federal condenou Gomes a pagar 50 mil reais a Cunha, por danos morais. Como a decisão foi em primeira instância, ainda cabe recurso. (AG)