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Política Ex-ministro de Bolsonaro diz que o ex-presidente gastou 8 dos R$ 17 milhões que recebeu em vaquinha, cita Eduardo nos Estados Unidos e pede novas doações

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Gilson Machado afirma que despesas são com advogados e a permanência do filho fora, pois "não está barato morar nos EUA". (Foto: Isac Nóbrega/PR)

O ex-ministro do Turismo Gilson Machado publicou recentemente um vídeo em suas redes sociais no qual faz um apelo por novas doações ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Segundo Machado, o ex-chefe do Executivo já gastou aproximadamente R$ 8 milhões dos R$ 17 milhões arrecadados em uma vaquinha realizada há cerca de dois anos.

De acordo com o ex-ministro, os custos enfrentados por Bolsonaro aumentaram significativamente nos últimos meses, especialmente após a decisão de seu filho, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), de se licenciar do mandato e passar a residir nos Estados Unidos. Essa mudança, segundo Machado, trouxe novas despesas à família, além dos custos já existentes com a defesa judicial do ex-presidente.

“Agora aumentou a despesa dele. Vi ele preocupado com alguns números ontem, porque está tendo Eduardo Bolsonaro lá nos Estados Unidos, que ele está ajudando também, não está barato morar nos Estados Unidos”, declarou Gilson Machado no vídeo, ao tentar justificar o novo pedido de arrecadação.

Além dessas despesas, Bolsonaro também enfrenta uma série de processos judiciais. Ele é réu no Supremo Tribunal Federal (STF) sob a acusação de ter liderado uma suposta tentativa de golpe para impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. As investigações são conduzidas no âmbito da operação que apura a organização e financiamento de atos antidemocráticos.

Mesmo com uma renda mensal considerável — estimada em cerca de R$ 100 mil — oriunda de diversas fontes, como a aposentadoria como deputado federal, a pensão recebida por sua carreira militar e os recursos do fundo partidário do PL, partido ao qual é filiado e do qual é presidente de honra, Bolsonaro ainda recorre ao apoio financeiro de seus apoiadores para custear suas despesas pessoais e jurídicas.

“Vocês não têm noção da nossa preocupação com as despesas, centenas e diga-se de passagem de várias origens. Em apenas um ano foram gastos em torno de R$ 8 milhões”, afirmou Machado.

Na última sexta (16), o ministro Alexandre de Moraes, do STF, negou um pedido da defesa do ex-presidente que visava cancelar audiências com testemunhas no caso da suposta trama golpista. Os advogados de Bolsonaro alegavam a necessidade de mais tempo para analisar novas provas anexadas ao processo. Contudo, Moraes entendeu que as novas evidências não alteravam substancialmente os termos da denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR), que embasou a decisão da Corte de tornar Bolsonaro réu. (Com informações do jornal O Globo)

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