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Brasil Ex-ministro Gilberto Carvalho diz que se afastou de Dilma por divergir do seu modo de gestão

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Carvalho ocupava o alto comando do primeiro escalão de Dilma e também foi chefe de gabinete do ex-presidente Lula (Foto: Elza Fiúza/ABr)

O ex-ministro da Secretaria-Geral da Presidência Gilberto Carvalho afirmou à Polícia Federal que se afastou da presidenta Dilma Rousseff “por divergências a respeito da maneira de conduzir o governo”. Ele comentou o assunto ao explicar por que não participou de discussão com a mandatária sobre “boatos” de corrupção envolvendo o ex-ministro das Cidades Mário Negromonte, à época do PP, investigado na Lava-Jato.

Segundo Carvalho, Negromonte foi demitido do cargo por rumores de envolvimento com corrupção e por “insatisfação com o desempenho técnico”. Carvalho ocupava o alto comando do primeiro escalão da presidenta e também foi chefe de gabinete do ex-presidente Lula.

Ouvido no inquérito que apura a formação de uma quadrilha para desviar recursos da Petrobras, Carvalho afirmou que havia uma “avaliação negativa” sobre Negromonte por parte de Dilma e que isso resultou em sua troca pelo deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB).

“Indagado a respeito de que exatamente tratavam estes boatos, o declarante disse não se recordar no momento, sabendo que eram fatos relativos a ‘financiamentos’ e ‘verbas'”, diz o depoimento à Polícia Federal.

Em sua delação premiada, o doleiro Alberto Youssef justificou a queda de Negromonte como sendo uma consequência da disputa de poder de grupos distintos dentro do PP, que também comandariam a distribuição de propina. Carvalho admite saber dessa divergência interna. Ele disse que Aguinaldo Ribeiro se apresentou “como alguém que representava um outro bloco político dentro do partido e que este bloco almejava assumir a liderança política do PP”. Por isso, resolveu apoiá-lo.

Sobre essa troca, Carvalho afirma que “acredita” que Dilma tratou com o presidente do PP, Ciro Nogueira, a respeito da indicação de Ribeiro. O ex-ministro disse ainda que o ex-presidente Lula recebeu diversas vezes o então diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, que cuidava da propina do PP, mas garantiu não se recordar de detalhes.

Sobre José Carlos Bumlai, preso na Operação Lava-Jato, Carvalho afirma que sabia que o pecuarista possui relação de amizade com Lula e que o conheceu em uma festa junina na Granja do Torto. Carvalho disse que não participou das negociações políticas para indicação a cargos na Petrobras e que nem sabia que a diretoria de Abastecimento era da cota do PP. (Folhapress)

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