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Política Ex-presidente do Senado, Rodrigo Pacheco repete o ministro Flávio Dino ao comentar sua possível ida para o Supremo: “Não se faz campanha para isso, mas não se nega”

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Presidente Lula e senador Rodrigo Pacheco em agenda de anúncios de obras do novo PAC em Contagem (MG). (Foto: Reprodução)

O senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) disse não ter conversado com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre a possibilidade de assumir uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF). O nome dele é citado como o favorito do presidente da Casa, Davi Alcolumbre (União-AP), e de parte do Congresso para assumir o posto deixado pelo ministro Luís Roberto Barroso, que anunciou aposentadoria. Mesmo assim, o advogado-geral da União, Jorge Messias, teria a preferência de Lula. Pacheco disse que não recusaria a indicação de Lula, mas que respeitará caso seja o escolhido para disputar o governo de Minas Gerais com o apoio do presidente.

“Faz um tempo que conversei com o presidente Lula, sobre candidaturas em Minas, ele está muito entusiasmado com isso. Eu não posso comentar sobre o STF, mas fico honrado com os incentivos que Lula me dá para ser candidato ao governo. Eu fico honrado de receber reconhecimentos, apoios, mas são meras manifestações. Esse é uma decisão do presidente que será respeitada, seja lá qual for (a indicação ao STF). Como já disse o ministro do STF Flávio Dino, quando estava cotado, ‘não se faz campanha para isso, mas também não se nega’. A decisão do Lula será respeitada, não vou fazer especulações”, disse nessa quinta-feira.

Na última segunda-feira, Pacheco participou de um encontro com os presidentes do Supremo Tribunal Federal, ministro Edson Fachin, e do Superior Tribunal de Justiça, ministro Herman Benjamin, além do procurador-geral da República, Paulo Gonet. Inicialmente, a reunião era apenas com o atual presidente do Congresso, Davi Alcolumbre (União-AP), porém ele fez questão de incluir o colega em um momento em que Pacheco é um dos cotados a ser indicado por Luiz Inácio Lula da Silva para assumir a vaga no STF deixada por Luis Roberto Barroso.

“Foi um encontro marcado pelo diálogo aberto e pela parceria institucional em busca do melhor para o país. Fiz questão da presença do presidente Rodrigo Pacheco, autor do projeto de atualização do Código Civil e presidente da comissão temporária criada para debater o tema. Conversamos sobre questões importantes para o Brasil e que vêm sendo debatidas desde a gestão de Pacheco à frente do Senado”, escreveu Alcolumbre nas redes sociais.

Segundo o presidente do Senado, eles também conversaram sobre projeto que trata dos percentuais de custas da Justiça Federal, iniciativa que conta com o apoio da Defensoria Pública, do Ministério Público e do Conselho Nacional de Justiça.

“Também tratamos da regulamentação da emenda constitucional sobre a Relevância, que disciplina os recursos especiais no STJ. Esse é um assunto que venho acompanhando pessoalmente, junto ao presidente Pacheco, na busca por um alinhamento entre o Poder Judiciário e a OAB”, escreveu Alcolumbre.

Além de Pacheco e Messias, também está cotado o ministro do Tribunal de Contas Bruno Dantas.

Os favoritos para a vaga que será aberta no Supremo Tribunal Federal (STF) com a aposentadoria do ministro Luís Roberto Barroso, anunciada na quinta-feira, reúnem diferentes níveis de apoio no Palácio do Planalto, no Congresso e na própria Corte.

O entorno de Lula avalia que Messias larga na frente pela maior proximidade com o chefe do Executivo, responsável pela indicação. Já Pacheco tem o endosso de grande parte da Casa que já presidiu, e que tem a tarefa de votar o nome escolhido, e de uma ala forte no STF.

O ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) Bruno Dantas corre por fora, mas conta com boas relações nos três Poderes. Procurados, os três cotados não se manifestaram.

Pacheco tem Alcolumbre, como principal cabo eleitoral para sua ida à Corte. Além disso, é o candidato favorito de uma ala do STF. Pacheco e Alcolumbre são muito próximos e se revezaram nos últimos anos na presidência do Senado, e o apoio do atual comandante é visto como essencial para passar qualquer indicação.

Sua experiência de dois mandatos no comando do Legislativo também levou Pacheco a ter aval de boa parte dos senadores para ir ao STF. Sua trajetória como presidente da Casa, e, portanto, de um Poder da República, além de sua interlocução com os outros Poderes são vistas como ativos importantes, especialmente em momento de tensão entre Judiciário e Legislativo. As informações são do jornal O Globo.

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