Sexta-feira, 21 de novembro de 2025
Por Redação O Sul | 6 de junho de 2021
Em seu primeiro discurso político em três meses, o ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump voltou a criticar o atual, Joe Biden, e afirmou que a China devia uma “compensação” econômica de US$ 10 bilhões pela pandemia de covid-19.
A fala aconteceu diante de uma convenção do partido Republicano na Carolina do Norte na noite de sábado (5). O magnata, porém, manteve o suspense quanto a uma nova candidatura à Presidência em 2024.
“Nosso movimento está longe de acabar. Ele, na verdade, acabou de começar. (…) Nosso país está sendo destruído diante de nossos próprios olhos”, disse o ex-presidente. “Não sou eu quem está tentando destruir a democracia. Sou eu quem está tentando salvá-la.”
Trump, cujos perfis em redes sociais como Facebook e Twitter seguem suspensas, continua a ser uma figura influente dentro do partido Republicano, participando frequentemente de reuniões com lideranças partidárias.
Ataque à China
Mas em contraste aos super comícios que enchiam arenas esportivas quando era presidente, Trump encarou uma plateia estimada em 1.200 pessoas, segundo os organizadores. Dezenas de milhares acompanharam o discurso pela internet.
Em sua longa fala, de mais de uma hora, o magnata voltou a atacar a China, acusando o país de ter provocado a pandemia de covid-19.
“Chegou o momento de os Estados Unidos e do mundo exigirem compensações econômicas ao Partido Comunista da China”, apontou ele, que chegou a determinar a cifra de US$ 10 bilhões para compensar os danos.
O presidente Joe Biden havia afirmado no final de maio que pediu aos serviços de inteligência dos EUA “redobrarem os esforços” para investigar a origem do novo coronavírus, depois que as teorias em torno do surgimento do vírus em um laboratório em Wuhan começaram a crescer.
Ele também pressiona o governo chinês a participar de uma investigação internacional “completa, transparente e baseada em provas” acerca da origem do vírus. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo e de agências internacionais de notícias.