Sexta-feira, 02 de maio de 2025
Por Redação O Sul | 31 de agosto de 2015
Um ex-professor foi condenado a três anos e nove meses de cadeia na Inglaterra depois de admitir que fez vídeos indecentes de 120 alunos com idades de 12 a 17 anos. Jonathan Thomson-Glover, 53 anos, que trabalhava em uma escola particular, usou câmeras escondidas para gravar cerca de 2.500 horas de filmagens ao longo de 16 anos.
Ele se declarou culpado das 36 acusações de gravar e colecionar imagens indecentes de estudantes da prestigiada Clifton College, uma instituição fundada em 1862, na cidade de Bristol. As 2.500 horas de filmagens estavam distribuídas entre mais de 300 fitas de vídeo. As imagens mostravam adolescentes e adultos tomando banho, trocando de roupa, usando o banheiro e realizando “atividades íntimas”, segundo a polícia local.
De acordo com o site do jornal britânico The Independent, uma inspetora de polícia considerou o crime uma “enorme quebra de confiança, uma invasão de privacidade”. Segundo ela, as vítimas, que sequer sabiam que foram filmadas, reagiram de diferentes formas quando foram informadas sobre o ocorrido. “Da raiva extrema a uma amarga decepção”.
O ex-docente também ficará para sempre fichado como um alguém que cometeu um ato de ofensa sexual. Ele foi proibido para sempre de trabalhar com crianças. Ao ler a sentença, o juiz David Ticehurst não economizou palavras para criticar o ex-professor.
“Você é um homem cuja vida está em ruínas. Sua vida era boa e você fez uma contribuição positiva. Agora a sua vida está reduzida a lixo como resultado de sua falha. Você é o autor da sua própria desgraça e não pode haver solidaridade para você. É impossível calcular o dano que você causou àqueles que confiaram em você ou que estavam sob seus cuidados.” (AG)