Sexta-feira, 29 de março de 2024
Por Redação O Sul | 16 de setembro de 2021
Um ex-senador estadual da Pensilvânia lançou uma campanha de outdoors com a frase “Make The Taliban Great Again” (“Tornando o Talibã Grande Novamente”) tratando o presidente norte-americano Joe Biden como um terrorista islâmico após a retirada das forças dos EUA do Afeganistão.
“A retirada precipitada do presidente Biden nos fez motivo de chacota para todo o mundo”, explicou o ex-senador republicano Scott Wagner. “O Talibã está declarando abertamente que expulsou os Estados Unidos do Afeganistão. Agora eles estão muito encorajados”, acrescentou.
Wagner, que já tentou ser governador e foi funcionário público do condado de York, espalhou a mensagem em 15 outdoors.
Cada um apresentava o rosto sorridente do presidente Biden sobreposto ao de um extremista talibã usando turbante afegão e brandindo o que parecia um lança-granadas, informou a Fox News.
O “Make The Taliban Great Again” faz referência ao bordão da campanha de Ronald Reagan e Donald Trump: “Making America Great Again” (“Tornando os EUA grandes novamente”).
A missão dos EUA para a retirada de civis afegãos e cidadãos americanos do Afeganistão para escapar do domínio do Talibã resultou em derramamento de sangue. Em 26 de agosto, o Estado Islâmico-K assumiu a responsabilidade pelo envio de um homem-bomba contra uma multidão de afegãos reunidos no Aeroporto Internacional Hamid Karzai, em Cabul. O terrorista detonou um dispositivo que matou pelo menos 170 mortos (incluindo 13 americanos) e 155 feridos. Segundo Wagner, a responsabilidade é de Biden. O ex-senador disse ter apoio de centenas de veteranos de guerra.
França e EUA
Em outra frente, o ministro das Relações Exteriores da França acusou nesta quinta-feira (16) o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, de “esfaquear o país pelas costas” e de agir como o seu antecessor, Donald Trump, após perder um contrato de US$ 66 bilhões feito com o governo da Austrália.
O “contrato do século” previa a construção de 12 submarinos de propulsão a diesel e elétrica e a transferência da tecnologia, mas a Austrália abandonou o negócio após assinar o Aukus, um acordo militar com os EUA e Reino Unido, na quarta-feira (15).
“Esta decisão brutal, unilateral e imprevisível me lembra muito o que o Sr. Trump costumava fazer”, afirmou o chanceler francês, Jean-Yves Le Drian, à rádio France Info. “Estou com raiva e amargo. Isso não é feito entre aliados.”
O Aukus – um jogo de palavras com as siglas dos três países em inglês (AU, UK e US) – é um acordo militar contra a crescente presença militar da China na região do Indo-Pacífico, que inclui os oceanos Índico e Pacífico. As informações do jornal Extra e do portal de notícias G1.
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