Por Redação O Sul | 19 de abril de 2025
Após a fartura da Páscoa, é comum que a culpa bata – especialmente por conta dos exageros no chocolate. Mas, segundo o personal trainer Cassio Fidlay, proprietário do Studio First Moovie, não há motivo para desespero.
“Um único dia fora da rotina não é o que define seus resultados. O mais importante é voltar à rotina o quanto antes”, orienta o especialista.
Para Fidlay, o primeiro passo é retomar os hábitos alimentares habituais. “Se você já seguia uma dieta, apenas retome. E se ainda não segue, esse pode ser um ótimo momento para buscar orientação de um nutricionista”, recomenda.
A hidratação também deve ser prioridade. Beber bastante água auxilia na eliminação de toxinas e melhora o desempenho físico. E claro: o retorno à prática de exercícios precisa ser rápido.
“Treinar com frequência ajuda seu corpo a queimar a energia acumulada. O ideal é praticar logo pela manhã, antes que os compromissos do dia atrapalhem”, sugere Cassio.
Para quem já possui acompanhamento profissional, o personal ainda indica o jejum intermitente como estratégia complementar.
“O jejum intermitente, quando bem orientado, pode ser um bom aliado na desintoxicação e na retomada do equilíbrio”, explica.
Pensando em quem deseja dar um “gás” depois dos excessos do feriado, Fidlay montou um circuito simples, eficaz e que pode ser feito tanto em casa quanto na academia. A ideia é suar a camisa e retomar o ritmo com foco e leveza.
Circuito para queimar os excessos da Páscoa (repetir 3 vezes):
– 40 passadas;
– 10 flexões de braços;
– 20 agachamentos;
– 20 remadas funcionais;
– 15 abdominais militares;
– 1 minuto de prancha;
– 1 minuto de descanso entre as séries.
“Não existe milagre, mas com disciplina e foco, seu corpo volta ao normal rapidamente – e sem culpa”, conclui Cassio Fidlay.
Consumo excessivo
O chocolate é uma das grandes paixões do brasileiro. Mas, diante dos alertas sobre o consumo excessivo, muita gente tem trocado o tradicional ao leite pela versão amarga na tentativa de fazer uma escolha mais saudável.
Segundo os especialistas, essa troca faz sentido. O chocolate amargo, especialmente os com 70% de cacau ou mais, tende a ter mais compostos antioxidantes, menos açúcar e menos aditivos industrializados.
“Ele costuma ser mais saudável porque tem mais compostos que fazem bem para o coração, ajudam a combater inflamações e até favorecem o humor”, afirma Fernando Castro, nutricionista que atua em Brasília.
Além disso, ele contém menos gordura saturada e menos ingredientes que podem interferir negativamente nos níveis de colesterol. Já o chocolate ao leite, segundo os nutricionistas, costuma ter mais açúcar, gordura ruim e derivados do leite que aumentam o valor calórico.
De acordo com Thays Pomini, nutricionista especializada em emagrecimento, a versão amarga ainda se destaca por ser mais rica em minerais como ferro, magnésio e manganês, além de conter mais fibras.
“Os flavonoides presentes no cacau estão associados a benefícios cardiovasculares, como melhora na função endotelial e redução da pressão arterial”, diz.
Quanto mais amargo e escuro for o chocolate, mais saudável ele é. A razão está na massa de cacau, que contém uma quantidade significativa de gorduras boas e é uma das principais fontes de polifenóis.
O chocolate amargo também contém ferro, potássio, fósforo, zinco, e selênio. Por conta de potentes antioxidades do grupo dos flavonoides, os chocolates amargo e meio amargo melhoram a saúde do coração.
O chocolate amargo também estimula o sistema nervoso central e os músculos cardíacos, graças à teobromina, uma substância com ação semelhante à da cafeína.
Outro benefício para a saúde proporcionado pelo chocolate é o aumento da sensação de bem-estar, a partir da liberação do hormônio serotonina. O alimento também diminui a pressão arterial e melhora a circulação sanguínea, pois produz óxido nítrico, um gás responsável por dilatar. As informações são do jornal O Globo e do site Metrópoles.
