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Por Redação O Sul | 10 de julho de 2019
				No início do mês passado, uma mulher foi encontrada morta às margens da BR-290, em Uruguaiana, na Fronteira do Rio Grande do Sul. Segundo a Polícia Civil, um exame de DNA apontou a identidade da vítima, que foi identificada como Marizeli Candido, de 47 anos.
De acordo a delegada Alessandra Xavier, o sangue do filho da vítima é compatível com o corpo encontrado: “O exame só não deu 100% de certeza porque o sangue coletado foi do filho para comparação. Para se ter certeza, segundo o que me foi passado, só se comparado com o dos pais. Mas como há alta probabilidade de ser ela, não há necessidade de ser repetido. Na época, não coletamos da mãe, porque ela estava muito abalada e não queríamos antecipar o sofrimento até por pedido da família, para dar tempo de prepará-la”, explica.
O corpo foi encontrado já em estado avançado de decomposição e foi por este motivo que a identificação demorou. O laudo apontou que a a causa da morte foi traumatismo craniano e decapitação. Partes do corpo estavam separadas em sacos plásticos. O corpo foi descoberto por uma mulher que, conforme a polícia, passava pelo local com seus cachorros, que farejaram os sacos.
Ainda em março, a família de Marizeli havia registrado um boletim de ocorrência relatando o desaparecimento da mulher. A Polícia Civil continua investigando o caso para apurar a motivação e autoria do crime. A delegada afirma que não descarta a hipótese de feminicídio.